Leitor didático de RFID

Software e Hardware para uC PIC

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Mensagempor MOR_AL » 29 Mai 2009 17:26

Bom. Agora entendi alguns conceitos.
1 - Fundamentalmente, existem dois tipos de cartões. Os com formato aberto ao público e os com formato não aberto ao público.
Como é um cartão de identificação, esta identificação pode representar um código do tipo, que não haja problema em ser conhecido. E pode representar um acesso a local restrito. Neste caso o código não deve ser conhecido pelo público.
2 - Fora o código dos cartões abertos, os outros possuem diversos formatos, e obviamente que tais formatos não são conhecidos.

No site http://www.identisource.net/format_and_ ... s_expl.cfm há maiores informações sobre o formato aberto e sobre um formato fechado "hipotético". Vale a pena dar uma olhada.
Há um exemplo de formato aberto (com 26 bits), cuja sequência é:

1 bit de paridade "inicial".
8 bits de "facillity Code".
16 bits de dados.
1 bit de paridade "final".

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Mensagempor ivair » 31 Mai 2009 19:37

Jorge, se entendi o valor aproximado do cartão foi obtido logo dos primeiros bits do cartão, porém esses primeiros bits (249 bits) são iguais para todos os 3 cartões e o valor estaria presente não só no cartão 45759.
Fabim, não tenho e não encontrei documentação nenhuma do cartão, já tentei Manchester (IEEE e Thomas) e Manchester diferencial, mas sem resultados.
MOR_AL, talvez seja esse o problema não necessariamente o número gravado no cartão é o código. Qual seria a segurança se todos pudessem gravar um código igual a partir do número impresso no cartão?
O aluno dono dos cartões diz que “a moça” digita esse número quando vai cadastrar o cartão no sistema. Já tentei obter o número nos três sistemas que utilizam RFID aqui da escola e nenhum reconhece o bendito cartão. Dois são 13,56 e o outro só aceita cartões ASK.
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Mensagempor Jorge_Francisco » 31 Mai 2009 19:49

ivair escreveu:Jorge, se entendi o valor aproximado do cartão foi obtido logo dos primeiros bits do cartão, porém esses primeiros bits (249 bits) são iguais para todos os 3 cartões e o valor estaria presente não só no cartão 45759.
Fabim, não tenho e não encontrei documentação nenhuma do cartão, já tentei Manchester (IEEE e Thomas) e Manchester diferencial, mas sem resultados.
MOR_AL, talvez seja esse o problema não necessariamente o número gravado no cartão é o código. Qual seria a segurança se todos pudessem gravar um código igual a partir do número impresso no cartão?
O aluno dono dos cartões diz que “a moça” digita esse número quando vai cadastrar o cartão no sistema. Já tentei obter o número nos três sistemas que utilizam RFID aqui da escola e nenhum reconhece o bendito cartão. Dois são 13,56 e o outro só aceita cartões ASK.


Não achei 249 bits iguais no começo não. Mas no inicio,antes do código sim, e no final também é praticamente igual, mas os ultimos mesmo, são diferentes. Provavelmente os primeiros são de Start, depois o código, depois o fabricante, logo após o CRC e depois o Stop, algo assim. Achei parte da sequencia das strings, uma grande parte, achei muita coincidencia. O código pelo meu teste estaria depois daqueles 15 primeiros uns, ou eram mais uns? Não lembro agora.

abraço
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Mensagempor ivair » 31 Mai 2009 20:12

Olhe neste txt: http://br.geocities.com/ivairt/leitor/s ... tor_pc.txt
Fiz 12 leitura sendo as 5 primeiras do cartão 45759 e depois 7 do cartão 08202
O código aguarda uma sequência de 20 zeros para começar a armazenar os próximos bits e no final da leitura transmite para o pc a string “colada” no txt. Essa string consiste em 14 bits 1s e uma seqüência 248 bits repetidos para qualquer dos dois cartões (e também para um terceiro que não está no txt) somente após esses 248 bits é que os bits são distintos para cada cartão até o final.
Se eu tivesse o protocolo do cartão HID FSK seria bem mais fácil pois saberíamos onde inicia o que....
No vídeo http://br.geocities.com/ivairt/leitor/leitor_pc.zip tem o exemplo, mas a imagem não está muito boa, pois tive que comprimir bastante para diminuir o tamanho.
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Mensagempor MOR_AL » 31 Mai 2009 22:55

Ivair.
Srs especialistas. Sou orientador de um Trabalho de Conclusão de Curso e estamos tentando desenvolver um leitor didático de RFID utilizando um 16F628A com base no link...

Bom.
Pelo que me consta, vocês fizeram um leitor didático de cartão. (Ponto parágrafo!)

Não importa se você não sabe o código que ele está formatado. O que importa é que após passar o tag diversas vezes pelo leitor, você obteve a mesma sequência de bits.
Com base nos seus cartões que tiveram o mesmo tipo de comportamento, você pode separar o formato em duas partes; a comum aos cartões, que possui os mesmos bits nas mesmas posições relativas, e a que possui bits que identificam cada cartão.
Como você mencionou, o número impresso pode não ser o número do cartão e sim um código para acesso a uma tabela que contém os bits lidos.
O usuário dos cartões tem conhecimento discriminado do cartão, por meio do número impresso. Apenas isso. O fabricante é que deve se preocupar para que o código do cartão não seja conhecido.
Acho que ví na minha última referência (ou em outra, pois já nem me lembro qual fora), o caso de duas empresas próximas fisicamente, possuirem tags com o mesmo número, porém com "facillity Code" diferente. O número impresso pode até ser uma referência qualquer (de 1 a 500 funcionários de uma empresa por exemplo). Caso hajam dois cartões com números iguais (um em cada empresa), mesmo que sejam testados na outra empresa, o cartão não será validado. E olhe que estamos falando de cartões com o formato aberto ao público.
Acho que no trabalho seria válido incluir este detalhe, relativo à segurança.
O trabalho de identificar o código de um cartão não seria mais necessário. Acredito que possa até haver algum impedimento legal. É como querer identificar o código de um cartão de crédito com tarja magnética. Já pensou nas consequências?!
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Mensagempor ivair » 31 Mai 2009 23:10

Olá MOR_AL,

Você está certo. Vamos concluir o trabalho atual com o que temos. Já é assunto para mais de um artigo (TCC). Logo mando o link do "cara" funcionando (assim espero).

:cry: Mas que eu queria entender a relação entre número gravado e número impresso, isso eu queria...

Obrigado MOR_AL, Fabim e Jorge. Estou deixando de lado o protocolo e criando o meu, mas continuo lendo o tópico.
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Mensagempor fabim » 31 Mai 2009 23:47

http://www.zbasic.net/forum/about798.html

Apenas dei uma passada de olho, tem coisa pra caramba nos fontes, tudo comentado e etc.

Fabim
Mano, ve só.
Sou responsável pelo que escrevo!!! E não pelo que você entende !!!
fabim
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Mensagempor ivair » 07 Fev 2010 15:03

Pessoal, desculpem por "desenterrar" um tópico antigo, mas é só para finalizá-lo e agradecer aos amigos do fórum que colaboraram.

Finalmente foi concluído o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e construída uma maquete para a demonstrar o funcionamento. Tem um vídeo AMADOR (na realidade muuuuuuito amador) nesse endereço: http://www.youtube.com/watch?v=KUvEsvkcUcM

O leitor trabalha com cartões 125 kHz com modulação FSK, porém utiliza um protocolo “proprietário” para a decodificação e trabalha apenas com os 8 bits finais do cartão. Possibilita cadastrar e excluir cartões, persiste dados em EEPROM, envia o número obtido para um PC por serial, possui interface visual e sonora, etc.

MOR_AL, Jorge_Francisco e fabim muito abrigado novamente. O nome (apelido) de vocês estão no final do vídeo e na seção de agradecimento do artigo, arquivado na biblioteca da faculdade.

O desenvolvimento do hardware/firmware + elaboração do artigo + apresentação para a banca, resultou em uma nota 10 no TCC :lol:, lembrando que é um curso de Ciência da Computação e não Engenharia.
ivair
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Mensagempor MOR_AL » 08 Fev 2010 16:54

Beleza.
Parabéns pelo projeto.
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