ASM51

Pessoal,

Aqui vai uma pergunta conceitual e subjetiva, mas acredito que relevante:

Levando-se em conta o crescente numero de uC's com core 51 que aparecem no mercado com especificacoes de performance e perifericos cada vez mais possante, isso nao seria um argumento para se postergar a migração 51->ARM7 ? Ou existe alguma característica peculiar no ARM7 ( além do barramento 32 bit's ) que seja um argumento para migrar para ele ?

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Olá André,

Acho que comparar MIPS puramente não faz sentido. Existem muitos fatores a se considerar, inclusive a aplicação.

Uma aplicação que trabalhe com muitos dados de 16 ou 32 bits irá se beneficiar de uma CPU de 32 bits, ao passo que, para uma CPU de 8 bits, a manipulação de 32 bits significa esforço adicional.

Além disso, os ARMs possuem modos de operação e instruções que facilitam bastante a troca de contexto e manipulação de pilhas.

No final das contas, a opção entre uma e outra plataforma é uma questão bastante subjetiva que irá considerar diversos argumentos como: custo das ferramentas de desenvolvimento e programação, familiaridade do programador com a plataforma, custo do chip, periféricos disponíveis, etc.

Se há um motivo para os núcleos baseados em 8051 ainda existirem, este motivo deve ser a enorme comunidade de programadores existente e a inércia de migração para uma nova plataforma.

Até +

Eu te recomendo tentar outros MCs, é bacana vc fixa seus conhecimentos, mas tem q levar a coisa como diversão e sempre sabendo q vai dar umas cabeçadas...

Se vc achar ARMs legais, vc tem algumas opções, pode procurar a mosaico ( www.mosaico-eng.com.br ) e gastar uns R$700,00 a uns R$1K pra comprar a MCboard e a apostila "o poder dos 32 bits". Esperar o livro do fabio, eu recomendo vc fazer isso. Ou fazer como fiz, gastar uns R$250,00 e pegar a apostila, um LPC2138 e uns apoios pra fazer seu proprio KIT.

Olá Mastk,

Eu também penso assim como voce disse, na questão do aprendizado.

Mas, estou me referindo à questão prática, pois quando se trabalha com determinado uC, nós tendemos a criar bibliotecas de HW e de FW que reaproveitamos a cada novo projeto, minimizando o tempo de execução.

O que tenho observado, é que o 'abismo' entre o 51 e o ARM7 está cada vez menor, pelo fato de os fabricantes ( ATMEL, SILABS, entre outros ) conseguirem "turbinar" cada vez mais o core 51 com periféricos e MIPS.

Portanto, minha "dúvida cruel" foi se o argumento para migrar ainda era tão forte, e pelo que pude entender, pela resposta do Fábio, é que para operações 'predominantemente' de 16 ou 32 bits, se justifica.

falow

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