ASM51

Possuo um equipamento baseado em PIC, 4017, reles reed, no caso utilizo este equipamento para realizar 144 comutações, as cumutações são na casa de milivolts, no caso um fpga seria uma solução para reduzir este meu sistema?

no caso este equipamento ficam 2 placas enormes, pensa num cubo de 40X40X10! a idéia é reduzir este museu!

nunca tinha ouvido falar em fpga, se eu estiver falando besteira me desculpem!

Meu amigo, na minha opinião o FPGA é o estado da arte da tecnologia digital. Certamente ele faz tudo o que você precisa e muito mais. No entanto, o custo dele é muito elevado.

Fizemos um projeto com um Altera Cyclone II, na época o ARM não era popular, e colocamos nele um processador NIOS de 32 bits equivalente. O componente custava U$40 cada, mas não tinhamos alternativa.

Hoje um projeto desses é impossível, pois você encontra um LPC a menos de U$5 em cada esquina. Realmente pular para o FPGA é algo que precisa ser muito bem pensado, para não colocar um componente mais caro do que qualquer coisa.

Uma opção para substituir lógicas simples é o CPLD. A Altera tem a linha MAX3000 e MAX7000, que podem substituir todas as portas lógicas do seu circuito por um único chip. Mas não suporta colocar um processador lá dentro como o FPGA.

Se ainda estiver caro, ou complicado, você tem a opção do GAL ou PAL. Basicamente é um chip programável, mas com uma capacidade muito menor. Vale a pena para substituir algumas portas lógicas por um único chip, mas não faz mais que alguma lógica.

O que sua aplicação realmente faz? Comutação de que tipo de dados?

Francesco

Fala Francesco, é uma comutação para ler 144 termopares, so que as placas para fazer tudo isso são gigantes, tenho um custo de aprox R$ 250 por placa com componentes, elas fazem a comutação dos termopares um a uma e passando por um pic que envia via serial. Sim tinha pensado em um ALTERA, seria uma solução?

Entendi... e com que velocidade você precisa ler esses termopares? Com que precisão? Você comuta o analógico dos termopares para uma única entrada AD do PIC, é isso?

bom, para comeco de conversa FPGAs e outros dispositivos de logica programavel sao componentes para aplicacoes exclusivamente digitais. portanto o maximo que vc pode fazer eh usar a FPGA como elemento de controle, mas nao como comutador analogico propriamente dito. entao continua requerendo os reles e, ainda por cima, vc vai ter q verificar a capacidade de corrente dos pinos da FPGA, pois arrisca nao conseguir ativar os reles sem buffers extras!

se for partir para FPGA, eu particularmente recomendo xilinx com verilog. em termos de custo, vc encontra modelos de 100 e 144 pinos por um preco muito similar, em torno dos 10 dolares:

http://search.digikey.com/scripts/DkSea ... 22-1479-ND
http://search.digikey.com/scripts/DkSea ... 22-1478-ND

o custo eu acho ateh competitivo em funcao da flexibilidade e da quantidade de logica que vc pode colocar nela. dah tranquilamente para colocar capacidade de processamento de 1000MIPS em uma FPGA destas. obviamente, varios pinos tem funcao dedicada, entao o numero de pinos que efetivamente vc pode usar sao respectivamente 66 e 108. o problema eh o suporte ao dispositivo: requer dois reguladores de tensao (1.2V e 2.5V) e uma memoria FLASH SPI de 128KB para o firmware de inicializacao.

Isso parece um projeto de leitura de temperatura para silos de cereais.

Já avaliei um projeto desses e a minha sugestão foi ligar cada sensor de temperatura num MCU e ler eles via 485.

Não vingou porque o povo tem medo de eletrônica, acham que ninguém vai conseguir manter/reparar o sistema...

Aí o jeito é ficar com os trambolhos eletromecanicos...

Massssss se for para comutar os analogicos, sugiro avaliar os MT8816 mas talvez tenha que amplificar os sinais antes...

http://www.gaw.ru/doc/Mitel/MT8816.PDF

Obrigado pela explicação Marcelo!!

Kraft, é mais ou menos por ae!! queria so utilizar tipo um CLPD para fazer a expansão dos I/O´s, pois a placa de expansão e muito grande! estava pensando em enxugar o projeto!

Mas os sinais dos termopares são passados para o PIC em analógico ou digital?

Francesco

Francesco escreveu:Mas os sinais dos termopares são passados para o PIC em analógico ou digital?

Francesco

eu acho q ele soh vai usar um componente novo para uma ideia velha, ou seja, vai continuar usando reles...daih nesse aspecto eu concordo com o kraft, o melhor seria espalhar microcontroladores baratos e interconectar tudo com RS485.

Dependendo das distancias dos sensores e do agrupamento, a solução PSoC da Cypress pode ser uma boa alternativa.

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Francesco os sinais são passados analógico para o pic, o relá só faz o chaveamento do termopar a ser lido!

Marcelo a idéia era tirar os relés!

verd escreveu:Francesco os sinais são passados analógico para o pic, o relá só faz o chaveamento do termopar a ser lido!

Marcelo a idéia era tirar os relés!

nao tem como tirar os reles, como te falei, a FPGA soh manipula sinais digitais, daih nao tem como passar os sinais dos termopares pela FPGA.

é então, num tem como eu fazer o que estava pensando!! mas obrigado pelas respostas Marcelo!!

Qual temperatura vc teria de medir, ja pensou no 1-wire?

[ ]'s
Sergio

Então sérigo, ai eu troco 6 por meia duzia! minha intenção era apensa modernizar uma expansão de I/O´s!