Ah!!! Realmente o conceito de Lei em ciências não está bom para alguns.
A lei de Ohm, diz que I (símbolo alpha de proporção) V * 1/R , ou seja a corrente é proporcional a tensão e inversamente proporcional a resistência. Alguns podem dizer diretamente proporcional, aí estão particularizando para R e V=Cte. Para forma a equação é necessário descobrir o valor de K a fim de tornar o primeiro membro igual ao segundo membro. Na maioria dos sistemas praticos de medias K=1 (MKS e outros).
O fato de uma observação virar Lei, é devido a sua gama ampla de aplicação.
Claro que a Lei de Ohm será válida em tudo que tiver o seu comportamento.
Por exemplo: o teorema de Pitágoras. A essência da idéia é aplicada em todos os campos do conhecimento. Nasceu como uma solução para áreas de plantio.
Qualquer situação que se adequar à idéia do teorema, poderá usar tudo que está inferido do teorema de Pitágoras.
Se Cos² + Sen² = 1 isto acaba sendo o Teorema de Pitágoras, pois tem a mesma essência e todas as observações deduzidas do teorema poderão ser aplicadas a essa observação (equação).
Tudo em Economia, Medicina, Eletrônica cujo a soma dos quadrados for = 1, temos aí o mesmo que o Teorema de Pitágoras e todas as demais variáveis poderão ser determindas por este teorema, como os "ângulos" de certa quantidade de Reais em Economia!!!
Não há livros por pior que sejam que não tenham coisas boas, nem há livros sem erros ou inadequações, isto é normalíssimo e não diminui em nada o escritor, visto que não há deus escritor, nem perfeição em parte alguma, a não ser na Matemática pela sua essência.
Portanto, a Lei de Ohm é aplicada a tudo que tenha "similaridade" com ela. Infelizmente o ramo da técnica é o chamado ramo dos cortes.
Mesmo se você tiver dois vetores e fizer o produto de V* x G* sedo o módulo de G o inverso do módulo de R e finalmente a interpretaçào Física for de que a corrente elétirca está agindo de forma inversamente proporcional a impedênca, naquele ponto, ou naquela frequência, você está exatamente em cima da Lei de Ohm.
Por ser a Técnica uma ciência de cortes (cortes aqui, feitos em uma equação para se adequar a uma observação "medida" mas não aceito pela Matemática) não está "errado" que livros técnicos voltados para aplicações, não devam ser filosóficos, baseados na estrutura da Filosofia das Ciências Naturais, melhor seria que fossem, mas poderiam ser pedantes.
Por esse motivo é aceitável, do ponto de vista das Ciências que a linguagem técnica reduza a Lei de Ohm a constantes, mas se contradiz quando faz uma equação diferencial baseada na Lei de Ohm, para uma resistência variável e aplica a Lei de Ohm no ponto o que dá na mesma. Condiserar uma resistência constante como ohmica é similar a chamar um contato eletricamente isolado de "seco", são jargões do ramo que pode confundir um estudioso.
Para ficar mais claro, se a lei de Ohm não fosse válida para resistências variáveis, como poderíamos calcular a potência instantânea em uma carga puramente resistiva, como um filamento de uma lâmpada. Certamente a equação de partida seria a Lei de Ohm e trabalhada na sua forma diferencial e não outra.
Note que é apenas um conceito do que a ciência entende por Lei e o que alguns professores e escritores não percebem o que está embutido numa Lei.
Isso não causa estragos algum.
Pronto, fica aqui escrito um livro de algumas linhas de um autor "meheca" se contrapondo a outros que você leu.
E agora, em qual deles acreditar? Isso é resolvido pelos chamados Métodos de Qualidade na Filosofia das Ciências Naturais ou pelo método fácil ,por princípio de fé, ou seja naquilo que você acha e pronto !!!!
