ASM51

Pessoal,

Alguém já trabalhou ou desenvolveu algo utilizando uma célula peltier?

Sabe se é necessário limitar a corrente?



abs,

Não, a fonte deve ter uma boa capacidade (se for essas de 90W de bebedouro, uns 5A em 12V).

O que pode fazer caso deseje limitar a potência é baixar a tensão de alimentação.

brasilma,

Não pretendo limitar a potência. Meu medo era ter que limitar a corrente para a célula não queimar.

Sobre o consumo de corrente, eu já esperava que ficava perto dos 5A, mas pretendo ligar numa bateria automotiva.

O bacana para essas pastilhas é trabalhar com corrente constante, respeitando Vmax de acordo com a temperatura ambiente.

Segundo o datasheet em anexo, em 12v irá consumir aproximadamente 4,5A.

Denis,

Costumo explicar da seguinte forma: tensão é de domínio da fonte e corrente da carga, ou seja, quem "manda" na tensão é a fonte, e na corrente "manda" a carga!!!

Com relação a corrente, o máximo que a fonte pode fazer é disponibilizar um determinado valor, porem quem vai decidir quanto irá consumir é a carga.

Partindo desse pressuposto, a única forma que a fonte conseguiria limitar a corrente, seria através da limitação da tensão, ok?

cfreund
Não tive tempo de procurar o datasheet, mas como você já enviou.


brasilma,
Concordo que a carga limita a corrente, minha dúvida inicial era se eu teria que colocar um resistor em série com a célula, mas isso já foi esclarecido.

O efeito peltier aumenta com a corrente. Ou seja, se nos preocuparmos somente com a tensão, a pastilha vai perdendo eficiência com o aumento da temperatura.

O ideal é trabalhar sempre com corrente constante e para isso, a tensão deve acompanhar o aquecimento.

Esse limite de corrente á algo meio relativo, pois se baseia na média.

Grande parte das células de peltier utilizadas em bebedouro, ao menos quando tive contato com isso, tinham problemas de qualidade na fabricação. O que ocorre, é que alguns pontos da pastilha tendem a apresentar uma condução maior que a região restante e o resultado, era que nesses pontos, o resfriamento era maior, mas consequentemente o aquecimento no lado oposto, também.

Desse modo, pela utilização de um sistema de imagem para mensurar o aquecimento dessas regiões das pastilhas, pode dar uma noção se o limite médio de corrente especificado estaria gerando pontualmente algum gradiente excessivo de temperatura que pudesse comprometer a vida útil da peça.


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André,

Será que os fabricantes não levam isso em consideração? Você já fez comparações com os datasheets?

Sempre acreditei que estabeleciam os limites considerando o 'FC'.

Mas, se for chinesa é perda de tempo!

Realmente, nesse caso acima era fabricado na China sim, e não tinham nenhum processo para aferir a qualidade, simplesmente botavam a pastilha no aparato, ligavam pra ver se esfriava, e mandavam pra cá pro Brasil. Mas quanto ao final dessa história, não acompanhei, e nem faço ideia como fazem o controle hoje.


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A melhor forma de limitar a corrente é controlando a tensão de alimentação.

Um resistor em série com a carga limita a corrente pois uma parte da tensão de alimentação fica sobre ele RxI=V.

Porem não é um bom limitador, pois: 1 - desperdiça energia (transforma a tensão tolhida em calor); 2 - varia valor com temperatura.

Denis,

Saindo da sua pergunta inicial.
Mas uma curiosidade sobre as células Peltier, é que elas podem ser utilizadas para gerar energia, um exemplo está nesta dissertação.

Obrigados a todos pelas respostas.

hertzing
Quando tiver um tempo vou ler a dissetação.

Valeu.