xultz escreveu:200ns? De onde você tirou este valor?

Zoiei no scope uma rampa de uns 80ns que ocorria quando comutava o enable do bicho, e "arredondei" o valor pra cima hahaha. Mas isto foi com outro transceiver.
Lembro que num firmware que vc me passou tinha algo parecido mas não lembro o valor, talvez este transceiver precise de mais ou menos, sei eu. Naquele firmware ainda uso o mesmo valor e ignoro qual seja

xultz escreveu:Ler o que transmitiu é interessante para saber se teve colisão, mas isso só é necessário se o protocolo possibilitar a ocorrência de colisão, caso contrário é desnecessário mesmo.
Quem dera 485 tivesse uma parte elétrica mais elaborada, tipo um CAN
Um amigo me descreveu o seguinte cenário: com muitos dispositivos (leia-se muitos resistores na rede, já que cada transceiver tem uma resistência interna considerável) e um cabo longo, quando você inverte a polaridade próximo a uma ponta do barramento e lê o eco pelo mesmo transceiver, pode ter a impressão que o bit foi enviado corretamente, porém se alguém faz a mesma coisa lá na outra ponta do barramento, pode enxergar a inversão feita lá, juntamente com os dispositivos próximos. Ele me disse que o resultado é que alguns dispositivos catavam corretamente ou um ou outro, enquanto que outros acusavam framing error ou outra coisa qualquer.
Eu nunca testei isto empiricamente, mas devido a esta possibilidade ainda não tive vontade de implementar detecção de colisão no 485, mesmo num caso em que isto me pareceu interessante (o que fiz foi arbitrar prioridade para dois mestres, eles "negociam" qual deles vai ser o mestre de barramento, pois na verdade eles entravam em operação em momentos diferentes).
Espero não precisar ter mestres simultâneos tão cedo
