Página 1 de 1

Micrel MICRF211

MensagemEnviado: 05 Set 2009 09:51
por _blackmore_
Pessoal, bom dia.

Um colega me indicou usar esse componente para fazer um controle remoto, coisa simples, aperta um botão manda alguns bits ... mas estou com dúvidas:

-dos cuidados que devo tomar para a construção de uma placa para ele
-como determinar antena
-se tem como controlar a potência dele para ter maior alcance
-e como fazer a codificação/decodificação Manchester com o PIC ( http://en.wikipedia.org/wiki/Manchester_encoding ).

Eu vou ler um sinal com um AD de PIC, enviar por um pqno transmissor a transístor, receber com este componente e através de outro controlador executar os comandos que eu enviar pelo controle.
Será que alguém já teve algum tipo de experiência com este componente e possa me dar alguma dica?
Agradeço toda ajuda referente aos questionamentos.

abrax!

MensagemEnviado: 11 Set 2009 23:15
por _blackmore_
apesar de ter algumas infos no datasheet ... niguém comenta?

MensagemEnviado: 21 Set 2009 12:13
por egipts
Olá _blackmore_, no datasheet tem uma placa exemplo (http://www.micrel.com/_PDF/micrf211.pdf). Se você quiser maior sensibilidade na recepção, pode colocar uma antena com duas ou quatro vezes (meia onda ou onda completa) o valor indicado (167mm). Ela pode ser um fio de 0,3mm.
Se for usar em aplicações automotivas, recomendo acrescentar um capacitor de 1u a 10uF na alimentação (// a C5).

A idéia, na placa, é colocar uma face da placa com a maior quantidade de espaço possível ligada ao terra e na outra face colocar todos os componentes o bem próximos do CI.

A Hosonic tinha uma linha de Cristais dedicada à Micrel.

Att. egipts.

MensagemEnviado: 21 Set 2009 14:05
por Djalma Toledo Rodrigues
A Sensibilidade dele já é elevadísima - 110 dBm.

Egipts.

Antena Vertical de 1/2 comprimento de onda, ou de um comprimento de onda, não afeta o ganho.
Melhor ficar com 1/4 de onda mesmo.
.

MensagemEnviado: 22 Set 2009 01:18
por _blackmore_
Quanto a potência que eu citei no primeiro post, eu me confundi (não conheço RF, sou muito cabaço nisso) a potência será no controle, se eu fizer um transmisso com alimentação maior, resultado mais potência e melhor alcance ... dããã ... ( que vergonha!! )
Consegui 4 placas já montadas com uns amigos, show de bola as danadas ... porém a dúvida quanto ao uso do "manchester encoded" eu ainda tenho ...

Será que obrigatoriamente necessito de codificar meu sinal desta forma?

As dúvidas restantes já foram sanadas!

abrax!

MensagemEnviado: 22 Set 2009 06:28
por Djalma Toledo Rodrigues
Pode enviar no formato RS232
Em FSK ( Frequency-shift keying ou Modulação por chaveamento de freqüência)
onde F1 Mark e F2 Space que correspnderá após demodulado ao nível Zero ou Um.

Os Modem antigos usavam as Freq. 1200 e 2400 Hz
.

MensagemEnviado: 22 Set 2009 08:44
por MOR_AL
_blackmore_ escreveu:Quanto a potência ...
Será que obrigatoriamente necessito de codificar meu sinal desta forma?
As dúvidas restantes já foram sanadas!
abrax!

É sempre bom codificar o sinal a ser transmitido. Isso diminui a sensibilidade aos erros. Claro que você paga com redundância.
Outro fator é que a faixa de frequências tende a ficar mais estreita e deslocada para uma região mais apropriada.
Exemplo:
Imagine que você envie 8 bits, 00H sem codificar e decodificar. Como o receptor vai saber quando a transmissão começou? A faixa do seu sinal começaria em 0Hz, né?! Agora você decide enviar outros 8 bits (01010101). Mesmo problema. Seu receptor não saberia da existência do primeiro zero. Se você envia a uma taxa de 1kc/s, cada bit teria 1ms e sua faixa deveria ser de, no mínimo, 500Hz (na prática isso seria difícil. O pessoal aumenta estes 500Hz para a decodificação ficar mais fácil). Se você codificar com o código Manchester, ele introduz o clock a nível de bit transmitido. Sua decodificação passaria a ser capaz de identificar cada bit transmitido. Apesar do limite superior da sua frequência de transmissão dos dados aumentar (talvez dobrar; daí a redundância), o limite inferior deixa de ser 0Hz (por causa do clock que o Manchester introduz). A sua faixa de dados fica mais enxuta!! Seus filtros no receptor ficam mais simples, a medida que a taxa de transmissão aumenta.
Agora uma dica. Não sei se vai lhe servir:
Compre um controle remoto da Philips por R$10,00. Com o protocolo de comunicação RC5 (são os mais antigos). Retire a parte da transmissão por infravermelho e substitua pela transmissão em 433MHz. Nem sei se haveria espaço, mas já teria quase tudo que você precisaria.
[]'s
MOR_AL

MensagemEnviado: 22 Set 2009 09:10
por _blackmore_
MOR_AL

Agora uma dica. Não sei se vai lhe servir: ...

acredito que é uma boa opção ... mas como eu não mencionei lááá no começo melhor dizer agora não é mesmo?
Este controle remoto é para o trabalho de interdisciplinaridade do final do semestre na faculdade ... contando que um outro grupo já está utilizando esta forma de controle ... não acho que seria muito bom copiar o que eles já fizeram ... não é mesmo?
quanto ao Manchester entendi perfeitamente ... tentarei modificar isso em uma biblioteca de RS232 por software ... a eletronica do robô esta quase pronta, a do controle também ... o receptor eu ganhei umas placas montadas ... resta afinar o software de conexão ... o software do robô e rponto ... mais tempo para "brincar" ...

Djalma Toledo Rodrigues

minha leitura do idioma inglês não é lá estas coisas ... mas no datasheet fala algo sobre isso não é mesmo?


Obrigado aos comentários dos coelgas!!

abrax!