por MOR_AL » 01 Out 2014 09:19
Vamos lá (pelo que ainda me lembro):
1 - Um circuito PWM que comute uma onda com frequência F1 (60Hz, por exemplo) conterá esta frequência e mais os harmônicos. Ou seja.
1.1 - Não vai contribuir para a redução do trafo.
1.2 - Os harmônicos produzirão mais perdas no trafo.
2 - A atuação do ângulo de disparo no triac, ou tiristores em "back-to-back", vai depender da impedância da carga.
2.1 - Para cargas puramente resistivas, o ângulo de disparo pode variar totalmente (entre 0º e 180º, para um semi-ciclo e entre 180º e 360º para o outro semi-ciclo) .
2.2 - Para cargas puramente indutivas, o ângulo de disparo só poderá ser de 0º e 180º (condução total).
2.3 - Para cargas resistivas mais indutivas (resistor mais indutor, ou Z(w) = R + jWL), o ângulo de disparo deverá estar compreendido entre 180º e teta, onde teta seria o ângulo em que a corrente fosse reduzida a zero. Com ângulos de disparos menores, a corrente do ciclo anterior ainda existiria e a ordem do disparo no ciclo seguinte, faria a corrente tender a se inverter, causando um curto-circuito.
2.4 - Observar que a inclusão do trafo produz carga com componente indutiva, uma vez que a impedância vista pela entrada do trafo (onde haveria o triac) contém uma indutância em série. Tanto menor quanto maior for a eficiência do trafo.
Em tempo: Fiz e postei aqui no fórum, uma dedução sobre a energia percentual transferida à carga, em função do ângulo de disparo, para CARGAS RESISTIVAS!!!
MOR_AL
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