Carregador sem fio

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Carregador sem fio

Mensagempor Nibble » 24 Set 2012 16:47

Boa tarde,

Preciso fazer um carregador sem fio. Pelo que pesquisei esse carregador consiste em uma primeira bobina(primário), onde é aplicada uma corrente variável no tempo, essa corrente gera um campo magnético e esse campo ao enlaçar uma segunda bobina(secundário), gera sobre ela uma tensão induzida.
A minha duvida qual o cálculos que devo utilizar para isso e qual o que é melhor usar uma bobina ou uma toroide?
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Mensagempor xultz » 24 Set 2012 21:01

O toroide é uma bobina. Tem como principal característica manter todo o fluxo magnético dentro do núcleo, que é exatamente aquilo que voc~e não quer.

Não existe um cálculo simples para projetar isso. Na verdade, é bem complicadinho. A menos que você abra exatamente como o projeto será, tensões e potências associadas, ninguém vai conseguir te ajudar não.
98% das vezes estou certo, e não estou nem aí pros outros 3%.
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Mensagempor jorgeluiz » 25 Set 2012 01:19

tbem nao encontrei muita literatura sobre isso, voce pode chamar de "transformador ar-ar", isto é, sem nenhum material ferromagnetico pra aumentar os campo e a a transferencia de energia.
Faz uma bobina trabalhar dentro de outra, na externa voce aplica uma corrente alternada, chaveada com um fet. Tenho conseguido bons resultados numa frequencia de 3 a 10 khz, que depende do numero de espiras da secundaria. Qual tensao voce precisa e que corrente ?
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Mensagempor ze » 25 Set 2012 09:21

certa feita (milênio passado) fiz um transmissor de fm que pegava até em brasilia. Era com bd135 na configuração base comum. Uma (01) volta de fio no ar e a 0,5mm (ou menos) acendia uma lampadinha de lanterna. Bom note-se aí o conceito ar-ar. Tá sei, não ajudei nada. Mas quem sabe é uma vela? uma uma luzinha de lanterna. Ah era uma brasilia 77 de meu irmão. Só que não podia ir muito longe não.
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Mensagempor ze » 25 Set 2012 10:01

1img>1kwords
não estou conseguindo editar o post. Era tipo assim, seillá
Imagem
O transmissor era +- assim
Imagem
Também me lembro que muito antes tivera feito um a válvula e queimou minha meu dedo com o sinal da antena. Mas isso é outro causo
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Mensagempor Nibble » 25 Set 2012 13:51

xultz, o projeto que eu preciso é uma saída no final do circuito, já retificada de 7,2V e no máximo 0,2A.
Uma descrição do projeto mais completa seria uma entrada de 220V ou 127V, a entrada do circuito, que chavearia a bobina primária para gerar um campo, e no secundário uma outra bobina, para receber esse campo, que depois será retificada, e utilizada para o carregamento de uma bateria. Para a carga dessa bateria eu preciso de uma tensão de 7,2V e a corrente de carga máxima de 0,2A, sendo máxima, pois conforme essa bateria irá carregando a corrente irá reduzir.
Inicialmente pensei em fazer algo parecido com o projeto que o lellis postou, com diferença que o chavearia essa bobina primaria por uma fonte chaveada, onde também me daria uma autonomia de utilizar a entrada de 127V ou 220V.
Para a posição das bobinas pensei no que jorgeluiz falou e lellis postou, em que para essa carga, a bobina do secundário fique dentro da bobina do primário, onde o fluxo magnético será maior já que não houve dispersão do campo.
A questão é preciso projetar a fonte chaveada e fazer os cálculos na dimensão das duas bobinas.
Acredito que o projeto da fonte seja mais simples, já que há programas para isso.
Mas os cálculos das bobinas são mais complicados, pois preciso fazer esses cálculos além das perdas ocorrentes.
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Mensagempor MOR_AL » 25 Set 2012 16:03

Caro Nibble!

Você realmente precisa fazer o transformador com núcleo de ar?
A dispersão das linhas do fluxo magnético é altíssima. A transmissão de energia fica muito dispersa. Tanto que é usado para transmissão de sinais de rádio. Mesmo diminuindo a distância entre o primário e o secundário, sem núcleo ferromagnético que envolva as duas bobinas, o secundário captará pouca energia.
Dê mais detalhes de seu projeto. Talvez haja solução mais prática e simples.
[]'s
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Mensagempor edison » 26 Set 2012 05:33

Eu tenho aqui uma luminária de emergência e lanterna com sensor de presença a qual a base (carregador) não faz contato elétrico algum com ela.
Custou R$ 35,00

Imagem

"Luz de Emergência com 15 LEDs de alto brilho;
Lanterna superior com 5 LEDs de alto brilho;
Sensor de Presença Infravermelho;
Relé Fotocélula;
Baterias de Íon-Litio com autonomia de 5 horas;
Carregador por Indução;
Bivolt."
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Mensagempor Nibble » 26 Set 2012 15:54

MOR_AL, não necessariamente tem que ser a núcleo de ar, o fato de ter pensado nisso é que imaginei que com o núcleo de ar eu poderia fazer uma mecânica de modo que a segunda bobina (secundário), encaixasse exatamente no centro da primeira bobina (primário), onde acredito eu o campo seja maior. Mas se você tiver uma opção melhor estou aberta a sugestões.
Você pediu mais detalhes do projeto, mas que tipo de detalhes?
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Mensagempor MOR_AL » 26 Set 2012 15:54

Nibble escreveu:MOR_AL, não necessariamente tem que ser a núcleo de ar, o fato de ter pensado nisso é que imaginei que com o núcleo de ar eu poderia fazer uma mecânica de modo que a segunda bobina (secundário), encaixasse exatamente no centro da primeira bobina (primário), onde acredito eu o campo seja maior. Mas se você tiver uma opção melhor estou aberta a sugestões.
Você pediu mais detalhes do projeto, mas que tipo de detalhes?


1 - O que o Edson mostrou deve ser assim. Uma bobina na base (primário) e outra no bloco com os leds.

a) Vantagem. Pode-se colocar e retirar facilmente.
b) Desvantagem. A transmissão de energia é bem menor que se tivesse núcleo ferromagnético.

Detalhes:

2 - Qual é a finalidade do circuito?

2.1) Carregar a bateria de um aparelho ou outra finalidade.
2.2) ...

3 - Quais são as especificações do aparelho?

a) Tensão de carga (saída): Vx(V).
b) Corrente de carga (saída): Ix(A).
c) Tensão de entrada:
c.1) Rede entre 90Vca e 240Vca.
c.2) Bateria de 13,6V.
c.3) Bateria de 24V.
c.4) ...

4 - Quais são as diretivas?

a) O aparelho tem que poder ser retirado e recolocado na base carregadora com facilidade.
b) Isolamento galvânico entre a entrada e a saída.
c) Usar op CI xxx.
d) Usar o programa yyy.
e) Custo máximo do projeto concluído com um protótipo funcionando: R$ zzzz,00
f) Prazo máximo do projeto: 30/02/kkkk.

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Mensagempor Nibble » 27 Set 2012 14:31

1 - O que o Edson mostrou deve ser assim. Uma bobina na base (primário) e outra no bloco com os leds.

a) Vantagem. Pode-se colocar e retirar facilmente.
b) Desvantagem. A transmissão de energia é bem menor que se tivesse núcleo ferromagnético.

Acredito que seja basicamente o que eu preciso. Mas estou na duvida, no caso para utilização de um núcleo ferromagnético, como deveria ser a construção?

Detalhes:

2 - Qual é a finalidade do circuito?

2.1) Carregar a bateria de um aparelho.

3 - Quais são as especificações do aparelho?

a) Tensão de carga (saída): 7,2(V).
b) Corrente de carga máxima (saída): 0,2(A).
c) Corrente de carga minima (saída): 0,02(A).
d) Tensão de entrada:
d.1) Rede entre 90Vca e 240Vca.

4 - Quais são as diretivas?

a) O aparelho tem que poder ser retirado e recolocado na base carregadora com facilidade.
b) Isolamento galvânico entre a entrada e a saída.
c) a bobina primaria ficará um pouco longe do circuito.
d) a frequência não pode estar entre a faixa de 100 a 150KHz.
d) Usar preferencialmente o CI da familia Viper.
e) Usar o programa para fonte chaveada de VIper Flyback Converter Design Help.
f) Custo máximo do projeto concluído com um protótipo funcionando: não há ainda um custo maximo, não precisa ser estremamente barato, para tambem não pode ser uma fortuna
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Mensagempor ze » 27 Set 2012 15:10

sem falsa moralidade, sem chorumelas, sem nhenhenhém, curto e grosso. compra aquela pôha que o edison indicou e copia carai!! Ou pelo menos o use como inspiração, peso de papel, suporte de porta, vibrador mas sem frescura tipo "ái, é contra meus princípios..., assim não aprendo..." e outras viadagens
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Mensagempor edison » 01 Out 2012 15:11

Não aguentei a curiosidade e desmontei a "bixa"!!

O carregador aparentemente não tem núcleo (não deu p/ desmontar a capa da bobina).

Creio que o segredo está na lanterna e acredito que tentar copiar não valha a pena ,vejam:

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Notem que o núcleo de ferrite acima é apenas encaixado na bobina receptora a qual aparentemente vai direto nas baterias.

Imagem

O integrado MAIOR é um "BISS001 " Infrared Sensors (PIR) do sensor de movimento.
Quando no escuro ela acende por detecção de movimento e apaga por tempo.

Imagem

Essa plaquinha no carregador fica em paralelo entre a rede e a bobina.

Imagem

Imagem

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Sábado eu estive na loja onde a comprei e havia acabado ,sem previsão de nova remessa.
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Mensagempor Fandango » 01 Out 2012 20:34

Ao que parece, a placa da base é uma fonte sem transformador (estranho)... :roll: Como é que isso pode induzir algo na bobina da lanterna?
Não tá faltando nada aí não?
... e assim falou Zaratustra !
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Mensagempor jorgeluiz » 02 Out 2012 01:54

só vai induzir uma tensao na bobina se for uma corrente alternada. Ou pulsante. Deve ter algum oscilador ali. Usando os 60 hertz da rede é pouco eficiente, melhor usar uma frequencia alta. Ja enrolei algumas bobinas de "propeller clock", e funciona bem. Se tivesse camera postava umas fotos.
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