Moderadores: 51, Renie, gpenga
frodrigorocha escreveu:Fabim e Djalma, obrigado pela resposta.
Fabim, é este estudo que gostaria de fazer, saber indentificar que núcleo se enquadra para determinada potência, poder calcular o número de espiras levando em conta frequencia de chaveamento, material do núcleo etc, é esta literatura que estou buscando.
frodrigorocha escreveu:Fabim e Djalma, obrigado pela resposta.
Fabim, é este estudo que gostaria de fazer, saber indentificar que núcleo se enquadra para determinada potência, poder calcular o número de espiras levando em conta frequencia de chaveamento, material do núcleo etc, é esta literatura que estou buscando.
Fabim escreveu:Velho, C tem certeza que vai querer mexer com isso ?
Vai perder um **** tempo.
fabim escreveu:morris, devo cobrar por hora ou pelo projeto ?
Vou receber de você ou dele ?
Djalma Toledo Rodrigues escreveu:A Complexidade Moral vem de diversos fatores:
O Núcleo é geralmente montado com entreferro.
Isso é válido para o caso de indutores e trafos para fontes flyback. Há um outro caso, para fontes pushpull, em que se introduz um entreferro mínimo (cerca de 25um, ou 1/5 da espessura de uma folha de papel comum). Nesse último caso a finalidade é de fazer com que a curva BxH do núcleo deixe de apresentar a curva retangular e fique mais inclinada, reduzindo o valor da densidade do campo magnético para H = 0. Isso reduz a capacidade do núcleo saturar.
As Bobinas não se consegue acoplamento cerrado, logo prevalece indutâncias expurias .
Isso é fato. Principalmente em fontes alimentadas pela rede. Nesses casos a relação de espiras entre o primário e o secundário é grande, uma vez que a tensão de primário situa-se entre 120Vcc e 350Vcc, e a tensão de secundário situa-se em torno de 5 a 12 Vcc. Com o número de espiras de secundário pequeno, as linhas de fluxo magnético geradas pelo primário não passam todas pelo secundário, causando um menor acoplamento.
E o mais importante a Frequência . Sómente a Senóide possui Frequência
Sim. Mas atente que a corrente retificada no circuito de secundário não é senoidal. Isso gera espúrios.
Pulsos possuem um complexo de Freqências.
De modo que Transformadores de Fontes Chaveadas necessitam ser otimizados por tentativas.
Isso foi há algum tempo. Hoje eu faço um indutor, com erro de cerca de +/- 15% (o que é perfeitamente aceitável para essas fontes), na primeira tentativa. Como informei. Uso as curvas Hanna de um paper de 1929. Peguei um núcleo de ferrite IP6, fiz um trafo 1:1, e ensaiei para diversos gaps. Segui o método do paper e montei a curva para o material IP6. Quando preciso fazer um indutor, simplesmente calculo três fórmulas e tenho todos os dados dele.
Para transformadores, uso o método do livro do Colonel.
Por isso que se diz, estão mais para Arte.
Concordo quanto à arte! A arte é montar o transformador após se conhecer o número de espiras e o núcleo. O enrolamento primário tem que ser intercalado. Dividido em pelo menos duas bobinas em série, "sanduichando" os enrolamentos secundários. Se não fizer isso, principalmente em fontes flyback, a indutância de dispersão fica alta e a tensão Vpk (vide figura anterior) fica muito alta, comprometendo a tensão de bloqueio da chave.
Caso semelhante ocorre com Motores Elétricos, embora de menor complexidade.
DJ
frodrigorocha escreveu:Pessoal, muito obrigado pelos comentários.
Sei que não é um assunto simples, bem pelo contrário, é muito mais complexo do que eu imaginava, porem, muito interessante.
Como comentei inicialmente, projetei uma fonte utilizando o software do fabricante do chaveador, mandei fabricar o trafo em uma industria local bem reconhecida, montei a placa e sem carga ela se comporta como esperado, porem com carga, ela mantem a tensão de saída somente com 25% da carga total, depois a tensão vai caindo...
Revisei todo o projeto, ficou somente o trafo, pois não tenho literatura pra isso (não tinha).
Abraço,
Fábio Rocha
Voltar para Circuitos Diversos
Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 1 visitante