ASM51

Boa tarde senhores,
Eu consigo regular a corrente no secundário de uma máquina de solda utilizando um shunt, pic e um banco de igbt's montando uma espécie de chopper utilizado em motores de passo?
Valeu!

Se for solda do tipo arco, acho que quaisquer semicondutores de qualquer tipo vão sofrer. De qualquer modo, se isso for realmente viável, talvez uma solução mais pé-duro e menos arriscada seja o velho resistor na base de um NPN. Se for em AC, deve haver algo similar do tipo.

Tem como mostrar um rascunho do que voce tá pensando ?

Arco! Mig! TIG! É eu sou malvado com semicondutores! rs...
Tudo a partir da minha humilde solda eletrica AC.

Não tenho rascunho mas a ídeia é simples.
Eu estava pensando em retificar a minha máquina e chavear com IGBT's.
Um pic monitora o shunt e se a corrente chegou no patamar previamente calibrado ele corta o driver dos igbts. Caso corrente a seja menor liga o driver.
Uns 5x 80N60 para corrente máxima de 150A.

É isso ou voltar para o TRIAC BTA100! rs...

A regulagem de corrente não poderia ser feita no primário?

Assim a corrente seria mais baixa.

Eu acho que é a opção do Brasilma é a mais viável.
Coloca um TC no secundário, mas chaveia o primário com um controle de ângulo de fase para manter a corrente RMS dentro da faixa desejada.
Inclusive, dá pra fazer um PID pra manter a corrente.

Obrigado Srs.,
Vou seguir o conselho e tentar controlar primário.
Postos os avanços.
Valeu

Ressuscitando o tópico:

Tentei controle do primário com SCR conforme imagem do link abaixo:

http://hildstrom.com/projects/ac-225/

O resultados não foram nada animadores. Muito ruído, calor e campo magnético.
É de se esperar esse comportamento de transformadores? Ou será que meu circuito tinha alguma falha?


Para o secundário da máquina eu tenho a ponte com diodos Skn240 e Skr240 e 2 IGBTs CM300DY-12NF.
Mas para que servem os IGBTs? Para gerar uma onda quadrada alternada e soldar alumínio.

Segue anexo esboço do circuito que estou pensando em construir. Nunca trabalhei com igbts portanto gostaria da opinião de vocês.


A ideia é usar o PWM para controlar potência e um PIC para gerar o sinal com frequência entre 10 e 200Hz para os IGBTs.
A portas lógicas fazem interface com o sinal PWM externo e evitam que os dois igbts sejam ligados ao mesmo tempo pelo PIC(não confio nele! rs...).

Segue abaixo sinal gerado pelo pic e pelas portas lógicas na entrada do IR2110.



Obrigado a todos pela ajuda.
Agradeço a ajuda.

Olha, SCRs convertem a tensão de Itaipu de CA para CC e vice versa. Eles são muito confiáveis. Não desiste deles não.

Raji escreveu:Olha, SCRs convertem a tensão de Itaipu de CA para CC e vice versa. Eles são muito confiáveis. Não desiste deles não.

Meu problema foi com o transformador. Ele deveria conseguir "lidar" com a onda gerada pelo SCR?
Os SCR utilizados foram os skkt 106e12.

Não sei como é topologia do circuito de força.mas sugestão usar núcleo ferrite toroidal de ferrite, com algumas espiras de fio bem fino,pode ser chamado transformador de corrente,existe prontos caso queria.
Vende qualquer quantidade.
http://www.magmattec.com.br/produtos

Retifica e usa os mosfet IRFP260N como nas maquinas TIG.
Ou se não for necessário corrente CC usa um TRIAC no primário principalmente se a maquina de solda que falou já possuir um ajuste de corrente mecânico, usaria o controle do TRIAC somente para um ajuste fino automático.
Queria implementar esta ideia que vi numa fonte de 150A onde o secundario só regulava uma faixa de 10V e quando a diferença chegava aos 10V o TRIAC entrava no jogo mantendo tensão e corrente até os limites da fonte.

ELFS escreveu:Retifica e usa os mosfet IRFP260N como nas maquinas TIG.
Ou se não for necessário corrente CC usa um TRIAC no primário principalmente se a maquina de solda que falou já possuir um ajuste de corrente mecânico, usaria o controle do TRIAC somente para um ajuste fino automático.
Queria implementar esta ideia que vi numa fonte de 150A onde o secundario só regulava uma faixa de 10V e quando a diferença chegava aos 10V o TRIAC entrava no jogo mantendo tensão e corrente até os limites da fonte.

Oi, ELFS.

A máquina que eu tenho já possui controle de corrente mecânico, porém eu queira controlar a corrente eletronicamente (Bambozzi Turbo 250A).
No controle mecânico consigo controlar de 60A a 250A.

Já tentei TRIAC e SCR em paralelo porém em todo o caso o transformador não se comporta bem gerando muito ruído e sobreaquecimento.
Como não consegui usando componentes discretos vou tentar algo simples com microcontrolador, zero cross e opto.

Será uma última tentativa para controle do primário.
Postarei os avanços.

Sugestão...

Em estabilizadores de alta corrente, gera-se um fluxo principal constante no primário e vários fluxos menores no primário controlados por triac de maneira a somar com o fluxo principal dessa forma você chaveia baixa corrente nos fluxos menores e controla a tensão de saída, pois o fluxo principal e constante e não gera harmônicas de chaveamento de alta frequência que gera calor (perdas) devido ao controle de angulo de fase....

Senhores,

Mantendo a filosofia de controle no primário, será que consigo um bom resultado com a dupla EG8010 e IR2110? Será que a frequência de chaveamento ainda iria criar os efeitos negativos relatados anteriormente?
O controle potência seria feito através do ajuste de tensão de feedback.

EDSONCAN,
Mas nesse caso eu teria que ter um transformador dedicado né?! Não é meu caso.

SIm o transformador teria que ser projetado para isso