ASM51

Esta rolando um papo de que estes niveis, entre 6 e 36V de entrada, esta virando meio que padrão para equipamentos embarcados, o meu problema é que além de não achar nada à respeito, c.i.s de fonte chaveada não parecem serem comuns com este valores, em especial para uma saida de 12V-5A...
Alguém sabe mais à respeito?

Olha tenho usado LM2596 que não te atende nestes extremos.

No meu caso atende porque espero sempre tensões entre 8 e 30V.
E regulo para 5V com no máximo 3A.

Step-down é moleza agora esse step-up de 6V para 12V ainda mais em 5A ai a giripoca pia.

Se achar alguma boa solução não deixe de postar que sempre é bom saber.

6V acho pouco incomum, normalmente nas especificações le-se muito na faixa de 9V a 36V.

Estamos utilizando muito soluções da traco power http://www.tracopower.com/

O único problema é que o negócio esquenta pacas.

Caramba, por 5A é josta.
Eu fiz um circuitinho prá alimentar só a parte digital com o LT1615 em topologia SEPIC, ele funcionou que é um tesão, eu alimentei com um par de pilhas de NiMH e ele puxou até o último coulomb da pilha, com 1,2V ele já tá operando. Mas é prá 350mA só.
Nessa potência que você quer, acho que o negócio é fazer um flyback mesmo.

Achei este aqui, mas o preço é meio salgado...
http://www.linear.com/product/LTM4612

Estou intrigado por não ter mais opções, ou não estou sabendo procurar...

Legal esse LTM4612, mas não vai te servir porque ele é um step down. Fly back também não atende o seu caso. Procure por SEPIC mesmo, mas não tem muita literatura na internet.

Trabalho com projeto de conversores. Se tiver interesse me mande uma mensagem, quem sabe a gente desenvolve alguma coisa.


[]'s

Acho que uma topologia Flyback seria a opção mais simples para o seu caso.
O Flyback é a única topologia em que a tensão de entrada pode possuir valores menores ou maiores que a tensão de saída.
Isso se deve ao fato de que há dois processos no ciclo de funcionamento.
1 - O primeiro armazena um pacote de energia no indutor do primário do que seria um trafo.
2 - O segundo entrega esse pacote ao indutor do que seria o secundário do trafo.
Digo "seria" porque não considero que o funcionamento do "trafo" seja normal. O diodo de "secundário" impede a transferência da energia armazenada no "primário", ao mesmo tempo para o "secundário", como num trafo.
Na realidade o secundário funciona como uma fonte de corrente, que dependendo dos parâmetros pode fornecer tensão de saída com uma vasta faixa. O circuito controlador é que vai limitar essa tensão ao valor especificado.
O seu problema esbarra nas suas especificações.
Com esta grande variação da tensão de entrada, ocorrerão grandes variações tanto nos períodos da fonte, como na corrente de primário.
Se considerarmos que o valor de pico da corrente de secundário é, no mímimo, 4 vezes o valor médio, que pode alcançar 5A, Esses picos poderão ir a mais de 20A.
O outro problema é que, quando a tensão de entrada for mínima (6V), vai demandar mais de 10A médios no primário (isso para uma potência máxima de carga). Se considerarmos as perdas, o valor de pico dessa corrente passaria fácil de 40A.
Esse seria um bom projeto para uma fonte flyback.
Há uma segunda opção. Fazer duas fontes chaveadas em cascata. A primeira com a topologia step-up. Sem regulação. A tensão mínima ficaria então maior que a tensão desejada na saída (12V). A segunda fonte, essa sim regulada, teria a topologia step-down, para 12V.
Mas é como eu costumo dizer.
Projetar uma fonte chaveada para fazer uma ou poucas unidades, não é prático. O envolvimento de carga horária e equipamento só justificariam se fosse realmente necessário e não houvesse outra opção.
MOR_AL

MORIS.
O Problema do 51 é o negocio ser boadband no sentido de tensão.
Se você calcular a saida para 18V e 5A, com a entrada entre 12V e 24V, você vai observar que o duty vai de 5% a 95%, agora 6V dependendo da frequencia do pwm, o TON ja ultrapassou os ditos 100% e o sistema ja não presta pra nada, o mesmo para 36V, o ton é tão curto que dependendo da frequencia do pwm o módulo de potencia de chaveamento, nem sequer enxerga o dito pulso !!!!!

Eu tive muita esperiência boa e ruim no começo do ano passado, e depois das havaianas de pau, eu vou sempre respeitar a fisica impregada nos transformadores de energia !!! heheheh

Existe uma topologia hibrida, onde o Range é maior o rendimento fica entre 85 e 93%, só que é muito caro, um dos trafos impregado é planar pra atender a corrente de pico e rendimento, e o outro é comum porém para não haver vibração mecânica ele é sobre dimensionado e para 5A ficaria bemmmm grande !!!

Por este motivo que quando se desenvolve algo é para uma faixa determinada de operação de tensão, e qualquer coisa fora disso você fornece um adaptador, ou mesmo o cliente da os pulos dele.

Se você buscar a perfeição em um produto, o negócio fica tão caro, mais tão caro, que vai morrer antes de nascer !!!

fabim escreveu:MORIS.
... Se você buscar a perfeição em um produto, o negócio fica tão caro, mais tão caro, que vai morrer antes de nascer !!!

Concordo!
MOR_AL

já deu uma sapeada nesse ?

http://www.linear.com/product/LTC3862-2

o preço do chip é bem razoável.

Aliás, fui procurar material sobre SEPIC na internet e achei isso

http://www.switchingpowermagazine.com/d ... alysis.pdf

talvez interesse para alguém.

Marcelo

Se precisar posso lhe fornecer o produto pronto. me manda email marco@asla.com.br

Nossa, quanto drama !

Eu fiz uma fonte com tensão de saída ajustável e tensão de entrada com range de entre 10 á 60V 15A.

A National tem chips pra isso. Agora, no caso do 51, não entendi porque 6V na entrada sendo que se a bateria chegar nessa tensão, praticamente não terá corrente alguma.

proex escreveu:Nossa, quanto drama !

Eu fiz uma fonte com tensão de saída ajustável e tensão de entrada com range de entre 10 á 60V 15A.

A National tem chips pra isso. Agora, no caso do 51, não entendi porque 6V na entrada sendo que se a bateria chegar nessa tensão, praticamente não terá corrente alguma.

Ops, onde se lê 15A, leia-se 5A. (esse forum não deixa mais a gente editar o post)

Esse tal de 6V de entrada parece (veja bem: PARECE) ser uma tendencia para equip. embarcados...