[Impressora 3D] Empreendedor a procura de sócio-financiador

[andre_luis]

Estou divulgando as principais caracterisiticas do negócio que um amigo está desenvolvendo:

Impressoras CNC tipo DeltaBot (Sistama de braços paralelos simétricos) para manufatura aditiva com uso materiais com o Filamento de alto teor fibra de carbono mais ABS e Pei ULTEM 9085 destinado ao uso da indústria aeronautica e automotiva

Muitas das partes desse equipamento são patenteaveis, e a qualidade das peças fabricadas ainda na fase prototipo são excelentes.
Chamar de "Impressora 3D" chega a ser meio que pejorativo, já que maquinas com precisão similares já são usados na industria.

Segue o site, contato com ele por lá mesmo:
http://www.deltafg.com/index.html#inicio

pimgpsh_fullsize_distr.jpg

delta fg500a4-2.png

[tcpipchip]

Pensei que era do FABIM

[andre_luis]

É uma pena que ele esteja prestes á desistir, tem todo o plano de negócio pronto e calculado e cliente de peso em potencial interessado em comprar esse produto que vale na casa de 5 digitos de dolares na especificação projetada, simulada e testada, mas ninguem nesse país acredita em talento e inovação e não tem fundos pra isso. Mesmo com uma estrutura precária rodando numa placa provisoriamente em Arduino, conseguiu qualidade profissional, mas obviamente não é vendável se não investisse em maquinário pra fazer outras peças que não poderiam ser em plástico.

Se fosse fora do Brasil já tava cheio de gente interessada em fazer parceiria. Enfim, fica a deixa pra quem quiser conversar com ele, está em SP, mas terá de mudar de lá se nada acontecer. O camarada investiu tudo o que tinha, e estava por um fio de conseguir investimento gordo, mas na velocidade que as coisas estão acontecendo, ele vai ficar sem grana logo logo, e vai ter de começar a vender o que tem pra sobreviver.

[pamv]

Andre
Ele procurou uma incubadora? Por aqui o pessoal procura a Ciatec e assemelhados http://www.ciatec.org.br/site/

[andre_luis]

Ele primeiramente estava conversando com uma fundação em SP e tinha um financiador que iria investir pesado, na casa de milhoes no projeto, mas ele teria gestão de apenas uma pequena fração do dinheiro para a Engenharia, e no final das contas ele viu que do modo como seria feito iria pro saco, e agora ele está realmente tentando no meio "academico" com incubadora ( é uma outra, que fica na capital, em São Paulo ) já que tem um contato, mas o que falta pra ele tentar outras é indicação de alguem de dentro da faculdade. O camarada tem mestrado e o escambau fora do Brasil, mas não conhece ninguem, até porque já passou dos 50 anos.

Voce saberia como o indicar ? Quem entende da área vai ver que ele não é desse mundo, ele sabe de tudo um pouco, e de algumas coisas sabe demais, mas está penando pra se recolocar depois de ver 2 sociedades irem pro saco por causa de briga de sócios, enfim...

[pamv]

Andre: Aqui em Campinas eu acompanho esse tipo de assunto através de uma lista de "makers" da cidade, ela está associada ao Laboratório Hacker Campinas (https://lhc.net.br/wiki/P%C3%A1gina_principal) que é um grupo grande de pessoas que lida com tecnologia. Pessoalmente eu sou meio avesso ao tema por questões que não vem ao caso mas eu entendo que tem um Fab Lab (ou com outro nome) próximo à PUC-Camp, tem a incubadora da Unicamp (mas não se é apenas do softex ou como chamem hoje esse projeto) e tem o Ciatec como locais de instalação e desenvolvimento. Com respeito a financiamento, tem o PIPE da Fapesp, ele não exige idade máxima ou titulação mas pede a participação de alguem da academia e um cnpj do lado do empreendedor. Na prática é um investimento a fundo perdido como os feitos em pesquisa acadêmica ou projetos do BNDES. Aqui tem o link pra ele http://www.fapesp.br/pipe/
"SOBRE O PIPE

O PIPE-FAPESP apoia a execução de pesquisa científica e/ou tecnológica em micro, pequenas e médias empresas no Estado de São Paulo.
...
Sobre o PIPE





Criado em 1997, o Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) apoia a execução de pesquisa científica e/ou tecnológica em pequenas empresas no Estado de São Paulo.

São objetivos do PIPE:

1. Apoiar a pesquisa em ciência e tecnologia como instrumento para promover a inovação tecnológica, promover o desenvolvimento empresarial e aumentar a competitividade das pequenas empresas.

2. Incrementar a contribuição da pesquisa para o desenvolvimento econômico e social.

3. Induzir o aumento do investimento privado em pesquisa tecnológica.

4. Possibilitar que as empresas se associem a pesquisadores do ambiente acadêmico em projetos de pesquisa visando à inovação tecnológica.

5. Contribuir para a formação e o desenvolvimento de núcleos de desenvolvimento tecnológico nas empresas e para o emprego de pesquisadores no mercado de trabalho empresarial.
===
"Características do programa

As propostas de pesquisa submetidas ao PIPE devem ser organizadas em 3 Fases:

Fase 1

Análise de Viabilidade Técnico-Científica (chamadas a cada 3 meses).

A Fase 1 tem duração prevista de até nove meses e destina-se à realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica da pesquisa proposta.

a) O valor máximo de financiamento previsto para a Fase 1 é R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para cada projeto, incluindo todos os custos, considerando também as Bolsas de Treinamento Técnico e a Bolsa de Pesquisa em Pequena Empresa.
...
Fase 2

A Fase 2, com duração de até 2 anos, destina-se ao desenvolvimento da proposta de pesquisa propriamente dita.

a) O valor máximo de financiamento é de até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para cada projeto, incluindo todos os custos, considerando também as Bolsas de Treinamento Técnico e a Bolsa de Pesquisa em Pequenas Empresas.
...
Requisitos

A Pequena Empresa executora do projeto deve ter até 250 empregados, ter sede e realizar a pesquisa no
Estado de São Paulo. A pequena empresa poderá ser constituída após a aprovação do mérito da proposta para a Fase 1. Nesse caso, a FAPESP só emitirá o Termo de Outorga (TO) após a constituição formal da empresa.

Os projetos de pesquisa selecionados para apoio pelo PIPE deverão ser desenvolvidos por pesquisadores
que tenham vínculo empregatício com pequenas empresas ou que estejam associados a elas para sua realização.

A titulação acadêmica não é um requisito essencial para o pesquisador PIPE; a experiência profissional e
capacitação técnica são primordiais."

[andre_luis]

Agradeço pelas informações.

Quanto ao FABLAB, ele já foi pessoalmente lá e confirmou o que temia: Nenuma das ferramentas tinha a precisão necessária para o projeto que por estar num contexto de industria 4.0, não poderia se dar ao luxo de calibração e ajuste manual em diversas etapas, e parte do business plan do negócio é adquirir ferramental proprio, até porque uma das partes mecanicas é patenteável, mais especificamente da cabeça de extrusão, e lá não teria como proteger a informação, a coisa é bem publica.

Já essa outra fundação aí nao sei se era do conhecimento, mas vou repassar.

Obrigado, mas uma indicação ainda faria toda diferença.

[brasilma]

Nesta linha também existe o PITE-FAPESP

PITE-FAPESP

O Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) destina-se a financiar projetos de pesquisa em instituições acadêmicas ou institutos de pesquisa, desenvolvidos em cooperação com pesquisadores de centros de pesquisa de empresas localizadas no Brasil ou no exterior e cofinanciados por estas. O Programa tem como objetivo intensificar o relacionamento entre universidades/institutos de pesquisa e empresas, por meio da realização de projetos de pesquisa cooperativos e cofinanciados.

As solicitações na modalidade PITE deverão ser feitas exclusivamente por meio do Sistema de Apoio a Gestão (SAGe), no endereço: www.fapesp.br/sage.

Eventuais dúvidas poderão ser sanadas pelo serviço de atendimento Converse com a FAPESP (www.fapesp.br/converse > Informações > SAGe > Dúvidas sobre cadastramento, submissão, contratos e outros assuntos) ou pelo telefone (11) 3838-4000 – opção 1, das 8h às 17h).