ASM51

Olá Pessoal. Bom dia.

Trabalho em uma empresa de fabricação de papel e caixas, temos uma maquina amarradeira Mosca (parece essa maquina, só que 10 anos mais antiga -> http://www.eammosca.com/wp-content/uplo ... .30.16.pdf) que possui um calefator que solda uma fita de PVC com temperatura controlada de 270°C.

Estou tendo problemas com esse calefator, que vive queimando direto e então estive pensando em trocar o sistema de aquecimento de resistência para aquecimento por indução. Temos 10 maquinas com este sistema e gostaria que todas fossem alteradas.

Não tenho tempo para estar mexendo nisso e nenhuma experiência em aquecimento por indução, então estou vindo aqui para fazer uma proposta para quem quiser desenvolver esse trabalho.

Meu interesse em resolver o problema com os calefatores é imenso, espero que aqui eu encontrar a pessoa certa para ajudar. Paga-se bem!

Já trabalhei há muito tempo atras com aquecimento indutivo para derreter material, mas os cadinhos tinham que ser de cimento, pois qualquer metal por perto ficava aquecido, o sistema de controle de fuga de terra era uma briga e o projeto da plataforma tinha que evitar anéis de corrente ou a potencia ia para aquecer a plataforma.

Não conheço essa sua maquina, mas a maior dor de cabeça que tinha com aquecimento por resistência era quando envolvia movimento/vibração,o movimento/vibração em um material aquecido tende a quebra-lo, em fornos de vidro por exemplo tem resistências de Kanthal que duram mais de 10 anos.

Vejamos....:
Segundo o folder ela faz 30 amarras por minuto.
A cada 2 segundos ela tem que passar a fita soldar e cortar.
A passada da fita digamos que demore ,conforme o tamanho do pacote , 1 segundo.
Sobra 1 segundo para efetuar a solda e corte.
Sendo assim o cabeçote de solda deve ficar constantemente aquecido devido a inércia termica.

Básico em aquecimento:
O ciclo de trabalho (alimentação) tem que ser intermitente (PWM) e não constante para evitar exceder a
temperatura ( + que 270°C ) e danos ao cabeçote e carbonizar a solda.
A medição de temperatura é feita por um sensor no cabeçote.

Fiz Brainstorming cá com meus botões :

Aproveitar o sinal de PWM original da máquina prá alimentar uma pistola de solda (+- 1000 W) instalada no painel
e com a ponteira remotamente instalada lá no cabeçote de aquecimento.
A vantagem de usar uma pistola de solda é que já temos o "aquecedor por indução" devidamente dimencionado.
A ponteira original da pistola ( ou outra super dimencionada) devidamente isolada com mica ou amianto é alimentada a distancia
por cabo siliconado (tipo lides).

Só preciso saber o tamanho (volume ,massa e material) do cabeçote prá calcular a potencia do aquecedor
por indução. (pistola) e fazer uns testes.

Simples demais....eu encaro essa !!!

Parabéns Edison pela disposição!!!

"Capacidade instalada" do grupo!!!

Edison, fomos traídos por chineses.
O problema, por hora, foi resolvido com um "modulozinho" chines.

Obrigado.