Odisséia com o Linux/Ubuntu

Linux_Ubuntu
Estou iniciando com o Linux-Ubuntu e relatando minha experiência negativa ou desabafo. Espero que entendam o que quero dizer com Linus-Ubuntu. Vou tratar o pacote como um sistema operacional, algumas vezes (ou todas) trocarei os termos como distribuição, etc. Ainda estou “verde” com esses termos e espero que compreendam e relevem.
Há algum tempo que estou procurando conhecer esse sistema operacional Linux com a distribuição Ubuntu. Não acreditava que, por ser grátis, fosse tão bom a ponto de se equiparar ao Windows.
Possuo três Pcs em casa. O meu “Atual”, com 4GB de RAM, localizado em meu “escritório”, o “Eletrônica”, mais antigo, com 2GB de RAM, localizado na oficina/laboratório de “eletrônica”, que tem a porta serial para programar alguns kits, e o “Patroa”, localizado, também, no “escritório”, com 3GB de RAM. Todos com o SO Windows XP.
Comprei o livro “Linux Referência Completa para Leigos”. Tem um DVD que acompanha o livro.
Li alguns capítulos, o suficiente para ficar empolgado com as maravilhas de que tanto falam e para instalar no PC.
Decidi instalar no PC “eletrônica” por ser o mais antigo. Ele tem dois HDs. O com 250GB tem o Windows e o que tem 160GB, tinha coisa velha. Decidi instalar o Linux no HD de 160GB.
Meus problemas começaram aí.
Peguei o DVD do livro e ... meu PC da eletrônica só tem gravador e leitor de CD. Que fazer?
Vou pegar o gravador de DVD do meu PC “Atual”. Abri o PC “Atual” e ... o HD tem conector SATA e meu PC da “Eletrônica” tem conector IDE. Fechei o PC e o coloquei no lugar.
Bom, vou investigar o PC da patroa e ver se o DVD é IDE.
Aqui vou abrir um parêntese. Quero lembrar ao pessoal do trabalho que dá para retirar o PC do local, com todos aqueles fios conectados. Aqueles que levamos algum bom tempo, colocando de um jeito que os fios ficassem organizados, enrolados e acomodados, de modo a que uma vassoura não os puxasse e desconectasse algo, ou que não ficasse aquele emaranhado por traz do PC/Desktop, este localizado em um “buraco negro”; toda sujeira que cai lá é eterna.
Retirei e abri o PC da patroa. O conector é IDE. Legal. Retirei o gravador/leitor de DVD. Fechei o PC e o coloquei no lugar, junto com todas as ligações. Liguei o PC e o Windows apareceu. Legal. Depois eu conto para ela o que eu fiz. Acho que só vou contar quando ela descobrir. É melhor assim. Além do mais é só para instalar o SO do meu PC da eletrônica e recolocar o aparelho do DVD de volta no PC dela.
Abri o PC da eletrônica e instalei o Gravador/leitor de DVD. Coloquei o DVD do livro, para instalar o Ubuntu e liguei o PC. Apareceu o quadro com diversas opções. Escolhi instalar no HD de 160GB e deixar o Windows como estava; no HD de 250GB.
Depois de muitas linhas que passavam tão rápido que não dava para ler ou saber o que acontecia, a imagem da tela parou no final. Repeti o procedimento umas 20 vezes, até que descobri que alguns arquivos não podiam ser lidos, mas o Ubuntu fora instalado. Passei um e-mail para a editora, que editou o livro, relatando o fato, esperando que me enviassem um novo DVD, que pudesse ser lido.
Claro que fiz isso apenas para aplacar minha raiva, pois sei que, em um país do terceiro mundo, nunca irão responder. Depois de todo esse trabalho comecei a ficar nervoso.
Com o PC “Atual” abri a internet e Googlei “Linux Ubuntu Brasil”, pois queria um SO em português.
Acabei decidindo por um, e depois de quase uma hora, consegui baixar o arquivo.
Com o ImgBurn, fiz uma cópia (.iso) do arquivo para gravar em DVD. Depois peguei esta cópia e gravei no DVD. Depois fui até o PC da eletrônica, coloquei o DVD e liguei o PC. Como já tinha um SO com o Ubuntu no HD de 160GB, decidi instalá-lo como uma partição do HD de 250Gb, que continha o Windows. A instalação foi rápida e fácil, mas somente algumas poucas coisas estavam em português. A grande maioria estava em inglês. No livro, as imagens mostravam a maioria dos textos em português. PQP. Mesmo fazendo a busca exclusivamente em português e com .br, o SO não era o que eu esperava, em português.
Mesmo assim, fui em frente e depois de algumas (10) tentativas consegui me conectar à internet com meu modem 3G da “vivo”. Legal. Abri o PC e retirei o gravador/reprodutor de DVD. Reabri o PC da patroa e instalei o aparelho do DVD. Fechei o PC e liguei para ver se estava tudo ok. Estava!
Mas sabendo que havia uma versão em português, não fiquei muito satisfeito. No momento tinha uma versão em português no HD de 160GB, mas que faltava alguns arquivos e uma versão em portInglês na partição do HD de 250GB. Com qual vou ficar? Ainda não havia decidido.
Dias depois, estava no centro do Rio (há 120km de casa), quando vi um livro à venda ao lado do edifício Av. Central. Aquele prédio que deve ter umas 30 lojas e uns 100 boxes de artigos de informática. Por R$ 5,00 comprei o livro “Guia Essencial do Ubuntu 9.10”. No livro tinha as figuras das telas sobre o Ubuntu, com textos em português e vinha com um CD de instalação. No dia seguinte, já recuperado da viagem, coloquei o CD no PC da eletrônica. Pensei. Vou fazer uma partição no HD com 160GB, que tem a versão incompleta em português. Fiz isso e o processo não foi legal. Tentei instalar muitas vezes sem sucesso. Finalmente desconfiei do CD. Batata! O CD estava com problemas na leitura de dados para a instalação. PQP; outra vez é demais. Dessa vez retornei ao PC “Atual”, do escritório e tentei fazer uma cópia do CD. Depois de umas 5 tentativas, a imagem (.iso) do Cd foi conseguida com sucesso. Transferi a imagem gravando um novo CD. Fui para o PC da eletrônica e tentei instalar o Ubuntu 9.10 como partição do HD de 160GB. O processo foi rápido e terminou em 40 minutos, informando que o HD de 160GB (o antigo) possuía muitos setores com defeito e que era recomendado arrumar outro HD, que este não era mais confiável.
Bom. Em razão dessa informação, decidi jogar fora o HD de 160GB e colocar o Ubuntu como uma partição do HD com 250Gb, que tinha o Windows, que já tinha o Ubuntu portInglês. Mas o processo era confuso. Só dava para reduzir o espaço do Windows e o processo era meio dúbio. Ora, eu não queria perder o Windows com todos os programas que havia colocado recentemente, devido a um problema com a capacidade de pixels do novo monitor com 1440x900 pixels. Tive que reinstalar o Windows umas três vezes, inclusive com todos os programas, porque o controlador do monitor não permitia os 1440x900 pixels. Numa das besteiras, seguindo informações baixadas na net, “parei” o drive do monitor para colocar outro, mas fiquei sem imagem e tive que reformatar o HD. Outra “dica” da net falava para baixar um arquivo que atualizasse o boot da placa mãe. Baixei o tal arquivo e coloquei na raiz (C:), como recomendado. O PC não butava mais.
Voltando ao Ubuntu. Como não conseguia colocar a nova versão 9.10 como partição do Ubuntu, versão PortInglês, fiquei p da vida e tentei reparar o Windows e fazê-lo apagar a partição. Depois de umas três tentativas sem êxito. Desisti de tentar. Já estava com os nervos à flor da pele, dei até um coice na patroa, que me falou qualquer coisa. Perco a batalha, mas continuo brigando. Nessa altura dos acontecimentos já via o Ubuntu como meu inimigo e o Windows, com tudo já instalado, como meu amigo. Decido matar o inimigo e sacrificar o amigo. REFORMATEI O HD.
O alívio que a vingança me trouxe foi imediato. Fiz as pazes com a patroa e retornei à batalha. Reinstalei o Windows com todo o espaço dos 250GB do HD. Isso levou umas 4 a 5 horas. A gente não pode ficar na frente do PC esperando ele parar e pedir alguma coisa tola como, por exemplo, o país, ou a língua portuguesa. Depois de instalar o Windows, decidi só colocar os programas quando o Ubuntu fosse instalado com sucesso. Peguei o CD espelho do livro, índice 2, e o instalei como uma partição de uns 50, ou 60GB. Agora não me lembro.
A instalação correu rápida e em menos de 40 minutos foi concluída com sucesso. Passo seguinte, instalar a internet no Ubuntu, para baixar os outros arquivos. Quem disse que era fácil não tem mãe. Tentei muitas vezes sem sucesso. Cheguei a contar quantas variáveis existiam no processo. Contei 5, no mínimo. Fiz uma tabela com 32 opções. Desisti na décima segunda. Um detalhe. Cada vez que tentava editar um modo que não funcionava, apareciam duas telas. Uma informando que não tinha privilégio para isso e a outra solicitava a senha do administrador, através de uma m**** de um ícone com uma chave. Não era possível editar, tinha que apagar e acrescentar outra tentativa. Cada vez que tinha que apagar, vinha a P**** do quadro solicitando a senha. PQP como dava nos nervos.
Decidi pesquisar na net. “Internet Ubuntu 9.10 vivo”. Apareceram uma porrada de opções. Como tinha gente no mesmo barco que eu. Li, reli e separei alguns sites interessantes. Mas os procedimentos não eram simples. Como não tinha impressora na eletrônica, salvei os sites no HD, pois descobrira que o Windows não enxerga o conteúdo do Ubuntu, mas o Ubuntu enxerga o conteúdo do Windows.
Abri o Ubuntu e tentei abrir os arquivos salvos. Hahaha! Os arquivos eram abertos no modo de edição, com os códigos todos. Não dava para tirar informações no meio daquela cachoeira de códigos.
Desliguei o PC e butei no Windows. Abri os arquivos e copiei alguma coisa na forma de alguns comandos. Desliguei o PC e butei no Ubuntu. Digitei os comandos, mas a instalação via CD não continha muita coisa. Devido à limitação de capacidade, só havia o mínimo para funcionar. Conclusão. Nem dava para saber o que acontecia, mas lendo alguns sites, descobri que o modem 3G é um celular sem teclado, tela e outras coisas. Tinha quase que somente um transmissor, um receptor e o conector USB. Com isso o PC enxergava um pen-drive e não um modem. Tinha que informar que não era um pen-drive e sim um modem. Mas como outros tantos comandos, este também estava faltando.
Parei aqui! Com um HD dividido em duas partições. Uma com o Windows e outra com o Ubuntu 9.10. O Windows sem nada instalado e o Ubuntu que não acessa a internet para atualização. Vou ter que me contentar em instalar o Ubuntu em portInlês, que com ele consegui acessar a internet, mas nem sei como. Para isso terei que reformatar e reinstalar o HD via Windows, para matar a partição do Ubuntu 9.10 e depois criar uma partição com o Ubuntu portInglês.
Bom. O que coloquei aqui foi apenas uma parte da história. Nem me lembro mais dos detalhes intermediários. Só sei que tem uma semana que esse problema está me tirando o sono e que desde a quarta-feira, dia do trabalho, venho dedicando mais de 16 horas por dia.
Acho que é por isso que o Windows faz sucesso mundial, apesar de ser pago.
MOR_AL
Estou iniciando com o Linux-Ubuntu e relatando minha experiência negativa ou desabafo. Espero que entendam o que quero dizer com Linus-Ubuntu. Vou tratar o pacote como um sistema operacional, algumas vezes (ou todas) trocarei os termos como distribuição, etc. Ainda estou “verde” com esses termos e espero que compreendam e relevem.
Há algum tempo que estou procurando conhecer esse sistema operacional Linux com a distribuição Ubuntu. Não acreditava que, por ser grátis, fosse tão bom a ponto de se equiparar ao Windows.
Possuo três Pcs em casa. O meu “Atual”, com 4GB de RAM, localizado em meu “escritório”, o “Eletrônica”, mais antigo, com 2GB de RAM, localizado na oficina/laboratório de “eletrônica”, que tem a porta serial para programar alguns kits, e o “Patroa”, localizado, também, no “escritório”, com 3GB de RAM. Todos com o SO Windows XP.
Comprei o livro “Linux Referência Completa para Leigos”. Tem um DVD que acompanha o livro.
Li alguns capítulos, o suficiente para ficar empolgado com as maravilhas de que tanto falam e para instalar no PC.
Decidi instalar no PC “eletrônica” por ser o mais antigo. Ele tem dois HDs. O com 250GB tem o Windows e o que tem 160GB, tinha coisa velha. Decidi instalar o Linux no HD de 160GB.
Meus problemas começaram aí.
Peguei o DVD do livro e ... meu PC da eletrônica só tem gravador e leitor de CD. Que fazer?
Vou pegar o gravador de DVD do meu PC “Atual”. Abri o PC “Atual” e ... o HD tem conector SATA e meu PC da “Eletrônica” tem conector IDE. Fechei o PC e o coloquei no lugar.
Bom, vou investigar o PC da patroa e ver se o DVD é IDE.
Aqui vou abrir um parêntese. Quero lembrar ao pessoal do trabalho que dá para retirar o PC do local, com todos aqueles fios conectados. Aqueles que levamos algum bom tempo, colocando de um jeito que os fios ficassem organizados, enrolados e acomodados, de modo a que uma vassoura não os puxasse e desconectasse algo, ou que não ficasse aquele emaranhado por traz do PC/Desktop, este localizado em um “buraco negro”; toda sujeira que cai lá é eterna.
Retirei e abri o PC da patroa. O conector é IDE. Legal. Retirei o gravador/leitor de DVD. Fechei o PC e o coloquei no lugar, junto com todas as ligações. Liguei o PC e o Windows apareceu. Legal. Depois eu conto para ela o que eu fiz. Acho que só vou contar quando ela descobrir. É melhor assim. Além do mais é só para instalar o SO do meu PC da eletrônica e recolocar o aparelho do DVD de volta no PC dela.
Abri o PC da eletrônica e instalei o Gravador/leitor de DVD. Coloquei o DVD do livro, para instalar o Ubuntu e liguei o PC. Apareceu o quadro com diversas opções. Escolhi instalar no HD de 160GB e deixar o Windows como estava; no HD de 250GB.
Depois de muitas linhas que passavam tão rápido que não dava para ler ou saber o que acontecia, a imagem da tela parou no final. Repeti o procedimento umas 20 vezes, até que descobri que alguns arquivos não podiam ser lidos, mas o Ubuntu fora instalado. Passei um e-mail para a editora, que editou o livro, relatando o fato, esperando que me enviassem um novo DVD, que pudesse ser lido.
Claro que fiz isso apenas para aplacar minha raiva, pois sei que, em um país do terceiro mundo, nunca irão responder. Depois de todo esse trabalho comecei a ficar nervoso.
Com o PC “Atual” abri a internet e Googlei “Linux Ubuntu Brasil”, pois queria um SO em português.
Acabei decidindo por um, e depois de quase uma hora, consegui baixar o arquivo.
Com o ImgBurn, fiz uma cópia (.iso) do arquivo para gravar em DVD. Depois peguei esta cópia e gravei no DVD. Depois fui até o PC da eletrônica, coloquei o DVD e liguei o PC. Como já tinha um SO com o Ubuntu no HD de 160GB, decidi instalá-lo como uma partição do HD de 250Gb, que continha o Windows. A instalação foi rápida e fácil, mas somente algumas poucas coisas estavam em português. A grande maioria estava em inglês. No livro, as imagens mostravam a maioria dos textos em português. PQP. Mesmo fazendo a busca exclusivamente em português e com .br, o SO não era o que eu esperava, em português.
Mesmo assim, fui em frente e depois de algumas (10) tentativas consegui me conectar à internet com meu modem 3G da “vivo”. Legal. Abri o PC e retirei o gravador/reprodutor de DVD. Reabri o PC da patroa e instalei o aparelho do DVD. Fechei o PC e liguei para ver se estava tudo ok. Estava!
Mas sabendo que havia uma versão em português, não fiquei muito satisfeito. No momento tinha uma versão em português no HD de 160GB, mas que faltava alguns arquivos e uma versão em portInglês na partição do HD de 250GB. Com qual vou ficar? Ainda não havia decidido.
Dias depois, estava no centro do Rio (há 120km de casa), quando vi um livro à venda ao lado do edifício Av. Central. Aquele prédio que deve ter umas 30 lojas e uns 100 boxes de artigos de informática. Por R$ 5,00 comprei o livro “Guia Essencial do Ubuntu 9.10”. No livro tinha as figuras das telas sobre o Ubuntu, com textos em português e vinha com um CD de instalação. No dia seguinte, já recuperado da viagem, coloquei o CD no PC da eletrônica. Pensei. Vou fazer uma partição no HD com 160GB, que tem a versão incompleta em português. Fiz isso e o processo não foi legal. Tentei instalar muitas vezes sem sucesso. Finalmente desconfiei do CD. Batata! O CD estava com problemas na leitura de dados para a instalação. PQP; outra vez é demais. Dessa vez retornei ao PC “Atual”, do escritório e tentei fazer uma cópia do CD. Depois de umas 5 tentativas, a imagem (.iso) do Cd foi conseguida com sucesso. Transferi a imagem gravando um novo CD. Fui para o PC da eletrônica e tentei instalar o Ubuntu 9.10 como partição do HD de 160GB. O processo foi rápido e terminou em 40 minutos, informando que o HD de 160GB (o antigo) possuía muitos setores com defeito e que era recomendado arrumar outro HD, que este não era mais confiável.
Bom. Em razão dessa informação, decidi jogar fora o HD de 160GB e colocar o Ubuntu como uma partição do HD com 250Gb, que tinha o Windows, que já tinha o Ubuntu portInglês. Mas o processo era confuso. Só dava para reduzir o espaço do Windows e o processo era meio dúbio. Ora, eu não queria perder o Windows com todos os programas que havia colocado recentemente, devido a um problema com a capacidade de pixels do novo monitor com 1440x900 pixels. Tive que reinstalar o Windows umas três vezes, inclusive com todos os programas, porque o controlador do monitor não permitia os 1440x900 pixels. Numa das besteiras, seguindo informações baixadas na net, “parei” o drive do monitor para colocar outro, mas fiquei sem imagem e tive que reformatar o HD. Outra “dica” da net falava para baixar um arquivo que atualizasse o boot da placa mãe. Baixei o tal arquivo e coloquei na raiz (C:), como recomendado. O PC não butava mais.
Voltando ao Ubuntu. Como não conseguia colocar a nova versão 9.10 como partição do Ubuntu, versão PortInglês, fiquei p da vida e tentei reparar o Windows e fazê-lo apagar a partição. Depois de umas três tentativas sem êxito. Desisti de tentar. Já estava com os nervos à flor da pele, dei até um coice na patroa, que me falou qualquer coisa. Perco a batalha, mas continuo brigando. Nessa altura dos acontecimentos já via o Ubuntu como meu inimigo e o Windows, com tudo já instalado, como meu amigo. Decido matar o inimigo e sacrificar o amigo. REFORMATEI O HD.
O alívio que a vingança me trouxe foi imediato. Fiz as pazes com a patroa e retornei à batalha. Reinstalei o Windows com todo o espaço dos 250GB do HD. Isso levou umas 4 a 5 horas. A gente não pode ficar na frente do PC esperando ele parar e pedir alguma coisa tola como, por exemplo, o país, ou a língua portuguesa. Depois de instalar o Windows, decidi só colocar os programas quando o Ubuntu fosse instalado com sucesso. Peguei o CD espelho do livro, índice 2, e o instalei como uma partição de uns 50, ou 60GB. Agora não me lembro.
A instalação correu rápida e em menos de 40 minutos foi concluída com sucesso. Passo seguinte, instalar a internet no Ubuntu, para baixar os outros arquivos. Quem disse que era fácil não tem mãe. Tentei muitas vezes sem sucesso. Cheguei a contar quantas variáveis existiam no processo. Contei 5, no mínimo. Fiz uma tabela com 32 opções. Desisti na décima segunda. Um detalhe. Cada vez que tentava editar um modo que não funcionava, apareciam duas telas. Uma informando que não tinha privilégio para isso e a outra solicitava a senha do administrador, através de uma m**** de um ícone com uma chave. Não era possível editar, tinha que apagar e acrescentar outra tentativa. Cada vez que tinha que apagar, vinha a P**** do quadro solicitando a senha. PQP como dava nos nervos.
Decidi pesquisar na net. “Internet Ubuntu 9.10 vivo”. Apareceram uma porrada de opções. Como tinha gente no mesmo barco que eu. Li, reli e separei alguns sites interessantes. Mas os procedimentos não eram simples. Como não tinha impressora na eletrônica, salvei os sites no HD, pois descobrira que o Windows não enxerga o conteúdo do Ubuntu, mas o Ubuntu enxerga o conteúdo do Windows.
Abri o Ubuntu e tentei abrir os arquivos salvos. Hahaha! Os arquivos eram abertos no modo de edição, com os códigos todos. Não dava para tirar informações no meio daquela cachoeira de códigos.
Desliguei o PC e butei no Windows. Abri os arquivos e copiei alguma coisa na forma de alguns comandos. Desliguei o PC e butei no Ubuntu. Digitei os comandos, mas a instalação via CD não continha muita coisa. Devido à limitação de capacidade, só havia o mínimo para funcionar. Conclusão. Nem dava para saber o que acontecia, mas lendo alguns sites, descobri que o modem 3G é um celular sem teclado, tela e outras coisas. Tinha quase que somente um transmissor, um receptor e o conector USB. Com isso o PC enxergava um pen-drive e não um modem. Tinha que informar que não era um pen-drive e sim um modem. Mas como outros tantos comandos, este também estava faltando.
Parei aqui! Com um HD dividido em duas partições. Uma com o Windows e outra com o Ubuntu 9.10. O Windows sem nada instalado e o Ubuntu que não acessa a internet para atualização. Vou ter que me contentar em instalar o Ubuntu em portInlês, que com ele consegui acessar a internet, mas nem sei como. Para isso terei que reformatar e reinstalar o HD via Windows, para matar a partição do Ubuntu 9.10 e depois criar uma partição com o Ubuntu portInglês.
Bom. O que coloquei aqui foi apenas uma parte da história. Nem me lembro mais dos detalhes intermediários. Só sei que tem uma semana que esse problema está me tirando o sono e que desde a quarta-feira, dia do trabalho, venho dedicando mais de 16 horas por dia.
Acho que é por isso que o Windows faz sucesso mundial, apesar de ser pago.
MOR_AL