Guilhotina para PCI

Sempre que tenho que fazer minhas placas dos protótipos, sigo um ritual na hora de cortar a placa para colocar o desenho.
– Usando o arco de serra.
1 – Tenho que cortar maior porque minha precisão no corte não é lá essas coisas.
2 – Uso a esmerilhadeira para cortar o excesso das bordas. Não fica linha reta, mas chega próximo ao que eu quero.
3 – Lixo com lixa grossa sobre uma base plana. Aí fica bom.
- Usando um disco de serra mármore.
1 – Fixo a máquina no torno de bancada, tomando o cuidado de não apertar muito, pois o acabamento da ferramenta é de plástico.
2 – Ligo e rezo para não escapulir e levar meu dedo junto. O corte fica cheio de rebarbas e a precisão é pior que cortar com o arco de serra. A vantagem é que não faço força e é mais rápido.
3 – Uso a esmerilhadeira para cortar o excesso das bordas. Não fica linha reta, mas chega próximo ao que eu quero.
4 – Lixo com lixa grossa sobre uma base plana. Aí fica bom.
Aí um dia me emp#%#$$* e fui ver o preço, na net, das guilhotinas, pequenas e manuais, para chapas de ferro de até 1/6”. Só não caí porque já estava sentado. A mais barata começava por mais de mil reais.
Era muito para cortar poucas vezes, apenas.
Lembrei que tinha uma guilhotina para papel, daquelas bem baratinhas que cortam até cerca de 5 a 10 folhas. Será que cortava as plaquinhas?
Tentei e até cortei uma plaquinha, mas o que ocorria era que a lâmina móvel fechava na fixa em um ângulo grande, como tesoura. A plaquinha ia quebrando na medida que eu cortava. Essa guilhotina só serve para material flexível até certo ponto. Esse ângulo grande permite fazer menos força para cortar.
Pensei. “Se esse ângulo for menor, será que quebra?”
Para diminuir o ângulo eu tive que serrar a faca fixa e soldá-la com um ângulo de 90º. Com isso o ângulo entre as duas facas ficou quase nulo. Com isso o corte deixou de ser igual a tesoura, pontual e passou a ser mais distribuído. As placas não quebram mais.
Claro que deu trabalho para soldar o pedaço da faca de modo a que ficasse bem alinhada. Não ficou perfeita, pois também não sou soldador e sim “deposito ferro” na junção. Mas agora posso cortar até placas de fibra de vidro e só passo uma lixa rapidamente para que fique perfeita.
O custo dessas guilhotinas é por volta de 50 reais e a solda fui eu que fiz. Saiu bem mais barato que a outra opção.
Talvez, se procurasse um bom serralheiro, o trabalho saisse melhor. Mesmo assim o custo seria pouco, para o serviço.
Segue o meu resultado.
MOR_AL
– Usando o arco de serra.
1 – Tenho que cortar maior porque minha precisão no corte não é lá essas coisas.
2 – Uso a esmerilhadeira para cortar o excesso das bordas. Não fica linha reta, mas chega próximo ao que eu quero.
3 – Lixo com lixa grossa sobre uma base plana. Aí fica bom.
- Usando um disco de serra mármore.
1 – Fixo a máquina no torno de bancada, tomando o cuidado de não apertar muito, pois o acabamento da ferramenta é de plástico.
2 – Ligo e rezo para não escapulir e levar meu dedo junto. O corte fica cheio de rebarbas e a precisão é pior que cortar com o arco de serra. A vantagem é que não faço força e é mais rápido.
3 – Uso a esmerilhadeira para cortar o excesso das bordas. Não fica linha reta, mas chega próximo ao que eu quero.
4 – Lixo com lixa grossa sobre uma base plana. Aí fica bom.
Aí um dia me emp#%#$$* e fui ver o preço, na net, das guilhotinas, pequenas e manuais, para chapas de ferro de até 1/6”. Só não caí porque já estava sentado. A mais barata começava por mais de mil reais.
Era muito para cortar poucas vezes, apenas.
Lembrei que tinha uma guilhotina para papel, daquelas bem baratinhas que cortam até cerca de 5 a 10 folhas. Será que cortava as plaquinhas?
Tentei e até cortei uma plaquinha, mas o que ocorria era que a lâmina móvel fechava na fixa em um ângulo grande, como tesoura. A plaquinha ia quebrando na medida que eu cortava. Essa guilhotina só serve para material flexível até certo ponto. Esse ângulo grande permite fazer menos força para cortar.
Pensei. “Se esse ângulo for menor, será que quebra?”
Para diminuir o ângulo eu tive que serrar a faca fixa e soldá-la com um ângulo de 90º. Com isso o ângulo entre as duas facas ficou quase nulo. Com isso o corte deixou de ser igual a tesoura, pontual e passou a ser mais distribuído. As placas não quebram mais.
Claro que deu trabalho para soldar o pedaço da faca de modo a que ficasse bem alinhada. Não ficou perfeita, pois também não sou soldador e sim “deposito ferro” na junção. Mas agora posso cortar até placas de fibra de vidro e só passo uma lixa rapidamente para que fique perfeita.
O custo dessas guilhotinas é por volta de 50 reais e a solda fui eu que fiz. Saiu bem mais barato que a outra opção.
Talvez, se procurasse um bom serralheiro, o trabalho saisse melhor. Mesmo assim o custo seria pouco, para o serviço.
Segue o meu resultado.


MOR_AL