Android no mundo embarcado.

[Rodrigo_P_A]

Se for o setor 0... já era, num consegue usar mais, ainda mais se for FAT.

Eu já peguei vários problemas assim, hoje uso outras técnicas

[cfreund]

Rodrigo, você disse que o cartão seria inutilizável. Não é verdade. Somente a área que for apagada 100.000, dependendo da memória e fabricante, será comprometida.

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O sistema de arquivos é projetado para evitar ao máximo apagar este setor. Em um SO decente, é muito, mas muito difícil perder um cartão por conta disso.

Não é o número de escritas que queima cartucho e sim, voltar o bit para 1. Ou seja "erase".

[Rodrigo_P_A]

A cada escrita na FAT ela altera os primeiros setores, eu testei na prática. e ferra o cartão.

quando você tiver tempo, faça um teste com um cartão formatado em fat, e criando e apagando cartões para ver...

[vtrx]

Rodrigo,a cada escrita é gerado uma nova entrada,que ocupa os 32 bytes a frente da ultima escrita no diretório Root ,e é atualizado o espaço disponível e mais alguns poucos detalhes,mas pelo que eu lembre,nada no setor zero.
O que estraga o cartão,pelo menos mais no Fat32,seria gravar um arquivo e depois apaga-lo e regrava-lo ou gravar um novo arquivo que seja menor que o deletado pois o FAT vai reutilizar o espaço deletado se o novo arquivo couber,logo ficar deletando ou desfragmentando constantemente um cartão sd,vai reutilizar varias vezes um mesmo setor.

[Rodrigo_P_A]

Exatamente, fica criando e apando vários arquivos... isso que estraga, na FAT

[cfreund]

Rodrigo,

O setor 0 guarda informações sobre o sistema de arquivos, nome do volume, o endereço onde inicia a tabela de arquivos entre outras coisas. Em um processo normal, de apagar e deletar arquivos, nada é escrito nele.

A tabela de arquivos é livre para ocupar qualquer posição na media, antigamente ela era espelhada, FAT1 e FAT2, hoje isso não existe mais.
- Quando você copia um arquivo para o pendrive, é adicionado um registro nessa tabela. Nada é apagado, então não queima cartucho.
- Pelo que me lembre, quando apagamos arquivos, somente alguns bits são zerados nessa tabela, ou seja, também não queima cartucho.
- Se for necessário, essa tabela pode migrar de setor e ai sim, atualizar o setor 0.
Só queimamos cartucho quando precisamos setar bit. E para isso acontecer, devemos apagar um bloco ou setor inteiro, normalmente 4kb. Só então, queimando cartucho.

[vtrx]

mastk ,estive pensando sobre todos estes posts seus sobre Android,Samsung e afins,e estive pensando porque você não troca seu Nick de mastk para mistake ?

[Rodrigo_P_A]

Faça o teste indicado abaixo:
Pegue um cartão ou pendrive formatado em FAT16 ou FAT32
faça um programa que gera um arquivo de log, escreve alguns bytes, depois apaga, cria outro e fica fazendo em looping, por vários dias e depois me diga os resultados.

[cfreund]

Você fez o teste no Windows/Linux/MacOS ou em embarcado?

Cuidado com isso, tem libs prontas por ai que não dão a mínima pra eficiência.

[Rodrigo_P_A]

ambos sistemas.

[chipselect]

o sistema de arquivos FAT não é apropriado para memórias do tipo flash.

Se está usando linux, pode tentar usar JFFS2, YAFFS2 ou LogFS, mas daí nem todo mundo vai conseguir ler os dados...

[Rodrigo_P_A]

No linux eu uso outro tipo além da fat. Apenas sugeri o teste pela insistência de que teoricamente não tem problema e que não é possível danificar com o uso intenso sem usar outro tipo de técnica ou outro tipo de sistema de arquivos

Enviado do meu celular.

[cfreund]

Realmente, as vezes a pratica se distância da teoria.

Eu utilizo um SSD de 120GB no meu PC de trabalho, creio que já tenha feito 3 aniversários. Já foram escritos 9,3TB e até agora sem novidades.

Vou procurar saber se é possível capturar "erase block" no Windows.

[mastk]

Realmente, as vezes a pratica se distância da teoria.

Eu utilizo um SSD de 120GB no meu PC de trabalho, creio que já tenha feito 3 aniversários. Já foram escritos 9,3TB e até agora sem novidades.

Vou procurar saber se é possível capturar "erase block" no Windows.

Coloque o seu SSD em FAT32, como foi explicado e veja quanto tempo ele vai durar e desligue qualquer suporte do Windows para esse tipo de disco.
Nao se trata de uma teoria, eh fato para qualquer um que ja tenho trabalhado com memoria flash para logs ou implementado algum sistema com linux embarcado.
E se quiser realizar operacao de baixo nivel com o disco, sempre eh possivel, mas vai ter que pesquisar o sistema operacional mais profundamente ou operacoes de IO com C.

[cfreund]

E quem falou que estava diferente de FAT32?

Vou pesquisar sobre como fazer um "sniffer" para disco removível. Já vi que é possível.

Pela literatura, não deveria apagar com tanta frequência o setor 0 e o mínimo onde está alocado a tabela de diretórios.

Até agora, temos como fato a limitação de "erase block".

Quase esquecendo: NTFS grava mais pacotes para a mesma operação, comparando com FAT32.