por xultz » 28 Abr 2015 13:29
Dar, dá. Você cria um footprint contendo os pinos para os 10 capacitores, mas fica sem liberdade de posicionar os capacitores onde preferir na placa, porque estarão fixos no footprint. E na lista de peças vai aparecer um componente só. E o esquemático vai ficar... esquisito.
Na pior das hipóteses, você coloca os 10 capacitores no esquemático, oculta as informações de valor e demais informações que estão visíveis e deixa só o Designator visível, e coloca os capacitores bem pertinhos uns dos outros, e posiciona os designators da melhor maneira possível. Você pode ocultar os designators, mas isso é... esquisito. Mais atrapalha do que ajuda.
Agora... se esses 10 capacitores são capacitores de pinos de alimentação de CIs do teu circuito... cara, nunca, jamais, faça de colocar tudo num canto qualquer do esquemático, só ligado em paralelo, isso é pedir prá dar problema. Se um determinado capacitor precisa estar ligado em um determinado pino de alimentação, deixe isso EVIDENTE no esquemático, desenhando o capacitor o mais perto possível do tal pino. Se o pino de alimentação estiver ocultado, DESOCULTE IMEDIATAMENTE, porque ocultar pino é implorar prá dar problema. Toda informação relevante precisa estar no esquemático, representado de uma forma ou de outra. Escolha sempre aquela que é mais evidente e fácil de interpretar.
Mesmo que precise de mais uma ou duas folhas no teu esquema. É melhor distribuir o esquema em várias folhas, de maneira organizada e de fácil interpretação, do que atulhar tudo numa folha só.
É mais ou menos como um colega, que fez a seguinte linha de código e achou brilhante:
temp = temp > 256 : 256 ? temp < 0 ? 0 : temp;
Eu cocei a cabeça várias vezes até entender o que isso aí faz.
Um
if( temp > 256)
temp = 256;
else if(temp < 0)
temp = 0;
é muito mais simples e direto prá entender (e ambas linha compilam exatamente igual).
A mesma filosofia se aplica prá hardware.
98% das vezes estou certo, e não estou nem aí pros outros 3%.