Olá Hertzing,
Na minha aplicação uso sim antena impressa na PCI.
A distância (ou alcance) é dependente da geometria da sua antena (tamanho, formato, espessura e espaçamento de trilhas, etc.) e das configurações que utilizar para o transmissor de RF. Isso é ótimo, especialmente se a sua aplicação requerer economia de energia e/ou certo controle no ambiente de operação.
O interessante desse chip é que ele possui saída RF diferencial e um banco de capacitores internos aliados a um software de ajuste automático, o que facilita horrores o desenho da antena e te garante certa tolerância na implementação física, com apenas um capacitor de sintonia (nenhum outro componente a mais - só a antena impressa e um capacitor, mais nada).
O representante da SiLabs me comentou que já implementaram aplicações com antenas minúsculas e alcances absurdos. A SiLabs inclusive disponibiliza uma planilha em Excel que te permite estimar o alcance a partir de informações da tua antena e do tipo aplicação que implementar. Entretanto, considere as informações do datasheet, que especificam +10dBm de potência de saída.
A minha aplicação em particular é para curto alcance. Eu não preciso mais do que 10 metros, mas com as antenas que desenhei (tapped-loop circular, com diâmetro de 20mm) consegui mais de 20m. Isso me permite transmitir com potências menores e assim economizar bateria.
Na plaquinha de protótipo que fiz para facilitar o meu desenvolvimento, fiz uma antena impressa externa, loop retangular com center-tap, numa plaquinha em separado de 28 x 34 mm. No lugar do capacitor coloquei um trimmer de 30pF (atualmente ajustado para 6,8pF) e, transmitindo com +10dBm em FSK, o alcance está lá na casa do chapéu (sei lá, deve dar mais de 50m, nem consigo medir).
Uma ferramenta boa que te recomendo, porque facilita bastante os ajustes e o teu desenvolvimento (e nem é tão cara assim), é o analisador de espectro portátil RF Explorer da Seed (veja em
www.rf-explorer.com).
Abraço!
... e assim falou Zaratustra !