por brasilma » 19 Mai 2010 08:23
Caros Colegas,
Nossa troca de ideias sobre o HHO foi encontrada em pesquisas na NET, e um colega que faz estudos sobre ele me fez algumas considerações sobre o ponto mais polêmico.
"Pelas leis da física, é impossível se retirar de um sistema mais energia do que o sistema recebe. Isto seria o moto-contínuo, que foge ao domínio da ciência, e fica no universo dos sonhos, nem tampouco o Gasagua pretende ser o sistema que fará o "motor movido à água".
Quando utilizamos H² e O² em motores a combustão interna, o que fazemos é aproveitar as características químicas destes dois gases, que tem a propriedade de, juntos, queimarem 1000 vezes mais rápido do que o combustível líquido convencional (e mais ainda, se for em comparação com o Gás Natural), ou seja, utilizamos H² e O² como catalisadores da queima dos combustíveis tradicionais.
Veja o que acontece em um motor com turbo-compressor: Drena-se energia termo-cinética dos gases de escapamento, o que a princípio reduz a capacidade do sistema moto-propulsor. Mas esta energia é utilizada para comprimir uma maior quantidade de ar em direção ao tubo de admissão, o que faz com que, ao final, o motor ganhe potência.
No sistema HHO não é diferente: Drenamos corrente elétrica do sistema, fornecida pelo alternador do veículo. Utilizamos esta energia para quebrar as moléculas de água, obtendo H² e O². A seguir, levamos estes gases produzidos para serem queimados, misturados à mistura ar-combustível. O gás produzido não é suficiente sequer para manter o motor em marcha lenta.
Dentro do cilindro, quando a combustão se inicia, o H² queima muito mais rápido do que as partículas de combustível que o circundam, e o efeito é a queima de partículas que antes não seriam queimadas, dentro de um contexto estequiométrico.
E o motor, sofre com isso? O motor sofreria, caso houvesse empobrecimento de mistura, pois neste caso, a temperatura pode chegar ao ponto de danificar as válvulas e sedes de válvulas, furar o pistão, ou trincar o cabeçote.
No caso, a queima mais eficiente e completa, que ocorre em um intervalo de tempo muito menor, DIMINUI a temperatura de escapamento (EGT), a ponto de o catalisador parar de funcionar. Aliás, não funciona e nem precisa, porque a queima de H² junto com os hidrocarbonetos resultam em zero de CO, reduz em 78% a emissão de sólidos e de CO², e reduz os óxidos de nitrogênio a ponto de ficar fora da escala dos equipamentos convencionais.
Um dos colegas da lista mencionou as grandes montadoras: Diga para ele estudar o fenômeno denominado "Detroit Fever", para entender porque os carros atuais consomem tanto combustível. Realizando estudos dentro do laboratório de uma montadora ( e faço isso com frequência), vi a orientação, por escrito, de que deve se priorizar as emissões e garantir o funcionamento do catalisador (o que inclui o devido suprimento de combustível para ativá-lo), sendo a questão de economia de combustível o último item a ser considerado, ou às vezes, nem é levado em conta.
É por este motivo que recebi um Fiat Strada Cabine Dupla da Fiat, mês passado, e ele veio consumindo tanto quanto meu Fusca 1.6 1977 gastava."
" A Teoria orienta e a Prática decide"
