Proteção de entrada de fonte de alimentação

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Proteção de entrada de fonte de alimentação

Mensagempor Paulo » 17 Jan 2007 09:17

Estou usando um fusível em série com a entrada da alimentação da fonte juntamente com um varistor em paralelo depois do fusível, o problema é que estou aplicando para testes de homologação pertubações de 2KV com tempo de subida de 1,2us e descida de 50us.
Está ocorrendo a queima do fusível de 0,5A imediatamente após a aplicação da pertubação e o circuito deve proteger contra o surto voltando a fonte a funcionar após a pertubação.
Gostaria de saber se alguém tem alguma sugestão que possa implementar para tentar resolver o problema.
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Mensagempor brasilma » 17 Jan 2007 09:26

Olá Paulo,

Veja bem existem varistores com capacidade de corrente bem maior que 0,5A, então uma das coisas que pode fazer, seria aumentar a corrente do fusivel.

Abraços,
MArcos.
" A Teoria orienta e a Prática decide" ;-)
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Mensagempor Paulo » 17 Jan 2007 09:46

brasilma escreveu:Olá Paulo,

Veja bem existem varistores com capacidade de corrente bem maior que 0,5A, então uma das coisas que pode fazer, seria aumentar a corrente do fusivel.

Abraços,
MArcos.


Marcos,

A solução de aumentar o valor de corrente do fusível não serve, pq quando é aplicado o surto o varistor é acionado, fazendo com que a corrente da linha AC, circule toda pelo fusível durante a aplicação do surto e essa corrente é extremamente alta.

Grato pela ajuda.
Até +..
Paulo D.
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Mensagempor andre_luis » 17 Jan 2007 10:07

Quando tive um tipo de problema parecido, descobri que o fabricante possuia 3 tipos de fusíveis: Normal, acao-rapida e acao-lenta. O parametro I2T é quem define isso.

A 'grosso' modo, os fusiveis de filamento fino, sao de acao-rapida.

+++
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Mensagempor fabim » 17 Jan 2007 10:58

Paulo.
Proteção para fonte deve-se observar 2 parametros.

A proteção será para AC ?
A proteção será para DC ?

Proteção para rede AC em configuração diferêncial é usual variztor que trabalha com tempo de resposta média <10nS.

Agóra para proteção DC hibrido AC que é o ideal de um sistema funcional. Deve-se escoar o transiênte para o aterramento, tendo em vista que uma descarga atmosférica nas proximiodades de um condutor metálico causa um pico de *corrente continua*, os componentes devem se portar apenas com uma ponte de ligação entre o corpo que foi induzido o disturbio e o outro corpo que aborvera o dirturbio e dissipara através de efeito termico por exemplo, o segundo corpo é o aterramento propriamente dito.
O ideal seria o uso de um centelhador tripolar com relação ao aterramento, apos em série o uso de PPTC que é um fusivel resetavel com correntes encontradas entre 100mA e 10A, e no final do lado do equipamento um variztor K20 por exemplo de 6.5KA.
Não deve-se usar fusiveis em série com varistor ou outro tipo de componente para proteção, Ja que o mesmo serveria apenas para desacoplamento no momento de superação de corrente do mesmo.
Sendo assim trabalhe com sistema hibrido Centelhador, PPTC,Varistor, sendo que centelhador e Varistor enchergarão o aterramento, dando proteção diferencial e longitudinal, aumentando assim a vida dos mesmos.
E no final disto alimentando o circuito protegido, o uso de um fusivel que servira para proteção do circuito da fonte, abrindo apenas no defeito da mesma.

Espero ter lhe ajudado.

Abraços

Fabim.
fabim
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Mensagempor Paulo » 17 Jan 2007 12:54

fabim escreveu:Paulo.
Proteção para fonte deve-se observar 2 parametros.

A proteção será para AC ?
A proteção será para DC ?

Proteção para rede AC em configuração diferêncial é usual variztor que trabalha com tempo de resposta média <10nS.

Agóra para proteção DC hibrido AC que é o ideal de um sistema funcional. Deve-se escoar o transiênte para o aterramento, tendo em vista que uma descarga atmosférica nas proximiodades de um condutor metálico causa um pico de *corrente continua*, os componentes devem se portar apenas com uma ponte de ligação entre o corpo que foi induzido o disturbio e o outro corpo que aborvera o dirturbio e dissipara através de efeito termico por exemplo, o segundo corpo é o aterramento propriamente dito.
O ideal seria o uso de um centelhador tripolar com relação ao aterramento, apos em série o uso de PPTC que é um fusivel resetavel com correntes encontradas entre 100mA e 10A, e no final do lado do equipamento um variztor K20 por exemplo de 6.5KA.
Não deve-se usar fusiveis em série com varistor ou outro tipo de componente para proteção, Ja que o mesmo serveria apenas para desacoplamento no momento de superação de corrente do mesmo.
Sendo assim trabalhe com sistema hibrido Centelhador, PPTC,Varistor, sendo que centelhador e Varistor enchergarão o aterramento, dando proteção diferencial e longitudinal, aumentando assim a vida dos mesmos.
E no final disto alimentando o circuito protegido, o uso de um fusivel que servira para proteção do circuito da fonte, abrindo apenas no defeito da mesma.

Espero ter lhe ajudado.

Abraços

Fabim.


Boa Tarde Fabim!!!
A proteção é para pico de tensão de 2000V em modo diferencial na entrada da fonte com tempo de subida de 1,2us e descida de 50us.

A solução usando o aterramento realmente é muito boa!!! no entanto devido a alguns fatores não técnicos envolvidos não é possível usar aterramento na fonte.
Foram feitos testes na fonte em modo diferencial e modo comum, devido a fonte não possuir aterramento os testes no modo comum não apresentaram defeito, no entanto no modo diferencial ocorre o problema.

Estou vendo duas situações a princípio que possa resolver o problema:
Uso de um fusível de ação retardada em série com o Varistor.
Uso de PPTC em série com o Varistor.

Atualmente é usado fusível de ação rápida em série com o Varistor

Vale salientar que depois do surto o fusível queima e colocando um novo fusível a fonte volta a funcionar, mas a fonte deve funcionar depois do surto sem realizar nenhuma troca de componente.

Abraços!!!
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Mensagempor fabim » 17 Jan 2007 13:29

Bom Paulo.
Neste caso de tensão diferêncial "entre condutores"... A corrente será dissipada sobre o variztor. Desta forma trabalhe então com variztor K20 de 6.5KA. A corrente circulante sera dissipada sobre o varistor por ser uma onda bem fora de padrões, acredito que o varistor nem irá aquecer.. A tensão de clamping de um 20K275 da TKS por exemplo.

TC AC nominal 275VAC +/- 5%
TC DC Nominal 357,5VDC +/-5%
Tcl DC@1Ma 1.8KV 570V.

Para a resolução deste caso.

Varistor paralelo a condutores antes do fusivél e soldado em um de seus terminais encostado em seu corpo, um Termo fusivel 93° 10A Curva/d..

Na pior das ipoteses se passar do varistor uma tensão de clamping que ultrapassa a corrente nominal do fusivel de efeito rápido """ um tranzorb 1,5KE150CA"" em paralelo após fusivél resolverá o problema... Aí sim nesta ipotese o fusivel abrirá.


MAIS NÃO SE ESQUEÇA DE UMA COISA IMPORTANTE QUE MUITOS CLIENTES MEUS CONFUNDEM.... UM DISTURBIO ELETRO-MAGNÉTICO DE GRANDE PROPORÇÃO NAS PROXIMIDADES DE UM PAR DE CONDUTORES, GERA UMA TENSÃO DIFERENCIAL COM "TERRA", E NÃO COM CONDUTORES. POIS PARA GERAR UM TENSÃO ENTRE OS MESMOS ELES DEVERIAM ESTA AFASTADOS UM DO OUTRO, PARA QUE A LEI DE dI/dt FUNCIONASSE..
A PROTEÇÃO QUE EU SUJERI É APENAS DIFERENCIAL ENTRE CONDUTORES, PARA UMA ALTA TENSÃO AC GERADA POR UMA MANOBRA POR EXEMPLO. UMA INDUÇÃO DE GRANDE PROPORÇÃO SOBRE O PAR DE CONTUTORES IRIA ATINGIR A PARTE ELETRONICA DA FONTE E APENAS A RESISTÊNCIA QUE O CORPO DA MESMPA APRESENTA COM O MEIO JA SERIA O BASTANTE PARA SER DANIFICADA E CAUSAR DANOS A ALGUEM QUE ESTIVESSE EM CONTATO COM A MASSA DA MESMA..

Espero ter tirado suas dúvidas.

Fabim.
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Mensagempor Paulo » 17 Jan 2007 14:13

fabim escreveu:Bom Paulo.
Neste caso de tensão diferêncial "entre condutores"... A corrente será dissipada sobre o variztor. Desta forma trabalhe então com variztor K20 de 6.5KA. A corrente circulante sera dissipada sobre o varistor por ser uma onda bem fora de padrões, acredito que o varistor nem irá aquecer.. A tensão de clamping de um 20K275 da TKS por exemplo.

TC AC nominal 275VAC +/- 5%
TC DC Nominal 357,5VDC +/-5%
Tcl DC@1Ma 1.8KV 570V.

Para a resolução deste caso.

Varistor paralelo a condutores antes do fusivél e soldado em um de seus terminais encostado em seu corpo, um Termo fusivel 93° 10A Curva/d..

Na pior das ipoteses se passar do varistor uma tensão de clamping que ultrapassa a corrente nominal do fusivel de efeito rápido """ um tranzorb 1,5KE150CA"" em paralelo após fusivél resolverá o problema... Aí sim nesta ipotese o fusivel abrirá.


MAIS NÃO SE ESQUEÇA DE UMA COISA IMPORTANTE QUE MUITOS CLIENTES MEUS CONFUNDEM.... UM DISTURBIO ELETRO-MAGNÉTICO DE GRANDE PROPORÇÃO NAS PROXIMIDADES DE UM PAR DE CONDUTORES, GERA UMA TENSÃO DIFERENCIAL COM "TERRA", E NÃO COM CONDUTORES. POIS PARA GERAR UM TENSÃO ENTRE OS MESMOS ELES DEVERIAM ESTA AFASTADOS UM DO OUTRO, PARA QUE A LEI DE dI/dt FUNCIONASSE..
A PROTEÇÃO QUE EU SUJERI É APENAS DIFERENCIAL ENTRE CONDUTORES, PARA UMA ALTA TENSÃO AC GERADA POR UMA MANOBRA POR EXEMPLO. UMA INDUÇÃO DE GRANDE PROPORÇÃO SOBRE O PAR DE CONTUTORES IRIA ATINGIR A PARTE ELETRONICA DA FONTE E APENAS A RESISTÊNCIA QUE O CORPO DA MESMPA APRESENTA COM O MEIO JA SERIA O BASTANTE PARA SER DANIFICADA E CAUSAR DANOS A ALGUEM QUE ESTIVESSE EM CONTATO COM A MASSA DA MESMA..

Espero ter tirado suas dúvidas.

Fabim.


Fabim,
Os testes que estou realizando são testes requeridos pela Anatel para homologação, a princípio esse teste diferencial é o que está mais "pegando".
Se a fonte tivesse aterramento, a solução para modo comum seria
mais dois varistores, um de cada extremidade da rede para o terra, eliminando essa tensão q surge em relação ao terra que vc me disse e concordo.
No entanto preciso fazer a fonte proteger e não queimar com a tensão de 2KV na entrada AC, para atender os requisitos da Anatel.
Se tiver mais alguma sugestão ficarei grato e muito obrigado pela atenção até agora.
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Mensagempor fabim » 17 Jan 2007 14:24

bom .. ja que é pra ir no utero da coisa..rsrs

qual a corrente nominal que a fonte consome no AC em plena carga
quais tensões ela irá trabalhar 127/220/380/440 ???
Vou fazer um brinquedim pra vc fazer o pessoal da anatel dar uma babadinha..rsrs

Abraços.

Fabim.
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Mensagempor Paulo » 17 Jan 2007 14:49

fabim escreveu:bom .. ja que é pra ir no utero da coisa..rsrs

qual a corrente nominal que a fonte consome no AC em plena carga
quais tensões ela irá trabalhar 127/220/380/440 ???
Vou fazer um brinquedim pra vc fazer o pessoal da anatel dar uma babadinha..rsrs

Abraços.

Fabim.


A corrente nominal que a fonte consome na entrada AC da rede é em torno de 60 mA, ela irá trabalhar em 127V ou 220V (selecionável).

Blz estou esperando o brinquedinho hehe, se precisar te passo a norma da Anatel que mostra de que forma eles pedem para realizar os testes ou outra documento que vc precisar pra sanar suas possíveis dúvidas.

Valeu
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Mensagempor fabim » 17 Jan 2007 15:04

bem melhor viu.. Faz um tempinho ja que não uso o gerador.

13KA ---- 6KV

rsrs..

Manda tudo pra.

engenharia@proenergysafety.com.br
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Mensagempor Paulo » 17 Jan 2007 15:48

Fabim,

Acabei de te enviar o e-mail, qq dúvida ou caso não receba o e-mail, pode postar aqui que eu respondo.

Até +...
Paulo D.
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Mensagempor jundiaí » 17 Jan 2007 15:53

Não seria melhor você colocar o varistor antes do fusível??

Abraço,

Antonio
jundiaí
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Mensagempor fenix3 » 17 Jan 2007 16:23

jundiaí escreveu:Não seria melhor você colocar o varistor antes do fusível??


Pois eh?
Porque nao colocar o varistor antes do fusivel?
Luis Fenix
Maaaaraaaaviiilhaaaaaa! (Bem devagar para irritar a todos).
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Mensagempor Paulo » 18 Jan 2007 08:33

fenix3 escreveu:
jundiaí escreveu:Não seria melhor você colocar o varistor antes do fusível??


Pois eh?
Porque nao colocar o varistor antes do fusivel?


O problema é que se depois do surto ou por um problema qualquer o varistor não voltar ao normal, ou seja, entrar em curto e não voltar mais, daí a coisa fica feia, pq ele vai fechar um curto constante na rede elétrica.

Até +...
Paulo D.
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